Estrelas comandam suas equipes com mãos de ferro

Arte UOL
Implacáveis, os jogadores mandam e desmandam em suas equipes e decidem o que os companheiros, árbitros e dirigentes devem fazer a todo momento. Veja como se comportam os donos dos times que disputam o Brasileirão
ALBARI ROSA/AGÊNCIA DE NOTÍCIAS GAZETA DO POVO/ESTADÃO CONTEÚDO
Com posições firmes dentro e fora de campo, o meia é o líder do Coritiba e consegue cativar todos os torcedores e companheiros de time. Sem o jogador em campo ? como acontece desde o segundo tempo do jogo com o Vasco ?, a equipe paranaense cai muito tecnicamente e tem dificuldade para se impor
Leonardo Soares/UOL
O experiente goleiro distribui ordens e é ouvido por todos no São Paulo. O capitão tricolor tem enorme influência sobre os companheiros de time e já chegou a sugerir substituição, como no caso da partida entre São Paulo e LDU de Loja, em 2012, quando gesticulou para entrada de Cícero no time, ao invés de Willian José. O técnico Ney Franco não gostou nada da atitude de Ceni
ANTONIO SCORZA/UOL
O retorno do camisa 8 ao Vasco após passagem frustrada pelo futebol norte-americano se mostrou aposta acertada logo no primeiro jogo, quando Juninho marcou gol em clássico contra o Fluminense. A equipe é muito dependente do atleta: todas as bolas passam por ele no meio-campo e as jogadas de bola parada sempre têm dono
Agif
É o holandês que manda e desmanda no time do Botafogo. Todas as bolas passam pelo camisa 10, que dita o ritmo no meio-campo. Sem ela nos pés, Seedorf gesticula e reclama com os companheiros ? às vezes, passa do limite, como no entrevero com o lateral Gilberto na partida contra a Portuguesa. Ele também lidera em assuntos extracampo, como salários atrasados e concentração
Photocamera
O camisa 9 é unanimidade nas Laranjeiras. Desde que foi decisivo na arrancada que salvou o clube tricolor da queda para a Série B em 2009, o atacante é referência do time e principal comandante. Nem mesmo as polêmicas abalam a fama de Fred com a torcida. O atleta também tem muita influência com os jovens e exerce sua liderança em campo
GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO
O veterano jogador, de 38 anos, é a referência da equipe rubro-negra. Sem ele em campo, os gols costumam ser escassos e a qualidade no toque de bola diminui. Além disso, Paulo Baier tem voz ativa para cobrar os companheiros em momentos ruins. Dentro de campo, também exerce liderança e distribui conselhos durante as partidas
YURI EDMUNDO/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO
O camisa 10 dá o tom do time dentro de campo. É ele que chama os companheiros para o jogo, que convoca os torcedores para pressionar os adversários na arquibancada e que é procurado em momentos de aperto. Ronaldinho é decisivo nas jogadas de bola parada, que dificilmente mudam de dono. Tem aval da diretoria e da comissão técnica para exercer essa liderança
Vinicius Costa/Preview.com
Referência técnica do Colorado, o argentino dita o ritmo do meio-campo da equipe. Sem a bola, tem a personalidade forte como principal característica. O meia costuma abusar da catimba e sabe como provocar os adversários dentro de campo. Também consegue tirar os árbitros do sério com regularidade, já que está sempre os cobrando por uma falta não-marcada ou por um cartão ao adversário
Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio FBPA
O meia de 39 anos é o 'embaixador' do time: recebe todas as bolas, bate faltas e reclama dos companheiros e dos treinadores. Mesmo fora do time atualmente por estar lesionado, Zé Roberto segue como referência e é lembrado com regularidade durante as entrevistas no Grêmio