Doping, Engenhão fechado e Seedorf expulso; veja as polêmicas do Carioca

Julio Cesar Guimarães/UOL
Campeonato Carioca soma fatos bizarros e termina com "causos". O UOL Esporte lembra o que gerou polêmica no campeonato conquistado pelo Botafogo de forma antecipada.
Marcelo de Jesus/UOL
Mesmo antes do início do Campeonato Carioca, a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) já antecipava que os clubes iriam ter problemas com as atuações dos árbitros. Em janeiro, o presidente da comissão de arbitragem, Jorge Rabello, já pedia pediu paciência com os jovens juízes iriam apitar as partidas do Estadual. A preocupação se tornou realidade com suspeitas de influência externa, sucessão de erros e até pênalti cancelado no momento em que o jogador se preparava para a cobrança. Mais
Celso Pupo/Fotoarena
O público ruim na maioria dos jogos do Carioca e as críticas direcionadas à Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) irritaram a entidade, que chegou a recomendar publicamente que os clubes diminuíssem o valor dos ingressos. Briga entre cartolas à parte, o fato é que o campeonato teve uma participação pífia dos torcedores. O Vasco chegou a jogar em São Januário para 871 pagantes, por exemplo. A final da Taça Rio - entre Botafogo e Fluminense - foi disputada com a presença de 11.862 torcedores. Mais
Julio Cesar Guimarães/UOL
Os estádios do Rio de Janeiro foram notícia durante o Carioca. O Engenhão foi fechado pela Prefeitura do Rio por problemas estruturais em sua cobertura, o que complicou a saúde financeira do Botafogo. Com isso, os times ficaram sem local para jogar grandes partidas na cidade. A opção foi Volta Redonda, que se tornou a casa dos grandes, mas sua segurança também foi posta em dúvida por conta de uma rachadura de seis metros em um dos setores da arquibancada. Além disso, o Maracanã chegou a ser cogitado para receber partidas decisivas, o que não aconteceu. Mais
Flavio Florido / UOL
Na tentativa de atrair mais torcedores aos estádios, a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) optou por liberar a venda de bebidas alcoólicas durante os jogos do Estadual. A reação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) foi imediata: enviou à Federação um documento que recomendava disputa de jogos sem público até que os estádios até a entrega de um novo laudo de segurança. Mediante a imposição do órgão, a entidade recuou e desistiu da ideia. Mais
Julio Cesar Guimarães/UOL
A vitória do Botafogo sobre o Vasco na decisão do primeiro turno do Carioca foi comemorada de forma intensa, mas também contou com episódios violentos. Eufóricos com a conquista, funcionários do Alvinegro foram impedidos de subir ao gramado do Engenhão. A confusão se tornou algo maior e resultou em troca de agressões entre membros do Botafogo e da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). O presidente da entidade, Rubens Lopes, chegou a suspender a entrega do troféu, mas recuou após alguns minutos. O mandatário, no entanto, se recusou a participar da festividade. Mais
Ivo Gonzalez/Agência O Globo
Exemplo de disciplina dentro de campo, Seedorf foi expulso durante jogo entre Botafogo e Madureira, em Conselheiro Galvão. A vitória alvinegra ficou em segundo plano após o holandês receber o cartão vermelho no final da partida. Esta foi apenas a segunda desclassificação do apoiador em toda sua carreira. O camisa 10 teria desrespeitado ordens do juiz Philip Georg Bennett para sair de campo pelo lado mais curto. O caso ganhou muita repercussão e foi parar no TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva). Seedorf foi apenas advertido. Mais
Julio Cesar Guimarães/UOL
Preocupada com os problemas decorrentes da pequena média de público do Carioca, a Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) decidiu rever a divulgação dos borderôs das partidas. A entidade mostrava apenas a receita das partidas e omitia o prejuízo sistemático com bilheteria das equipes no torneio. A revelação feita pelo UOL Esporte obrigou os cartolas a recuarem nesta medida. Mais
Photocamera
A pedido da TV Globo, a Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) inverteu as datas das semifinais da Taça Rio e ignorou o regulamento da competição. Segundo a regra do Carioca, as equipes que somassem mais pontos na fase de grupos do segundo turno do campeonato fariam a partida do domingo, que teria transmissão da TV. Interessada em exibir o jogo entre Fluminense e Volta Redonda, a emissora pediu para que o jogo entre Botafogo e Resende fosse reagendado para domingo. A entidade acatou o pedido e revoltou os grandes envolvidos nos confrontos. Mais
Dhavid Normando/Futura Press/Estadão Conteúdo
Insatisfeito com a atuação da arbitragem no empate por 1 a 1 com o Duque de Caxias, o Flamengo alegou interferência externa e conseguiu a suspensão da homologação do resultado. A situação deu curta sobrevida ao time de Jorginho na Taça Rio, mas foi duramente criticada pelo rival Fluminense. O Tricolor conseguiu a classificação para a semifinal e aproveitou para cutucar o Flamengo por sua postura. No fim, o inquérito foi arquivado pelo TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva). Mais
Ricardo Ayres/Photocamera
Um longo imbróglio judicial causou indefinição sobre o último integrante da edição 2013 da 1ª divisão do Carioca. Campeão da segundona em 2012, o Quissamã teve sua participação questionada pelo Goytacaz por não ter obedecido item do regulamento que determinava prazo para os times indicarem local para seus jogos na competição. O time de Campos chegou a conseguir a vaga provisoriamente com liminar no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), mas a decisão final da entidade manteve o Quissamã no campeonato, por critérios técnicos. Mais
Fernando Soutello/AGIF
Um vídeo com bastidores do vestiário do Botafogo após o empate por 1 a 1 com o Fluminense gerou revolta nos rivais. Nele, o técnico Oswaldo de Oliveira e o zagueiro Bolívar usavam palavras de ordem, inclusive com palavrões, o que irritou diretoria e comissão técnica do Tricolor. A gravação feita e divulgada pelo marketing de General Severiano levou a dupla até mesmo a ser ameaçada de suspensão pelo TJD/RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro), mas defensor e treinador foram absolvidos. Mais
Alexandre Vidal/Fla Imagem
Apesar da interdição do Engenhão, o Botafogo não aceitou jogar clássicos em São Januário. A postura do Alvinegro desagradou o Vasco, que se mostrou irritado com a atitude e ameaçou vetar partidas do time de General Severiano em seu estádio. Mais
Fabio Castro/AGIF
Apesar de ter conquistado a Taça Guanabara, o Botafogo foi o único grande carioca a não ter jogos na TV aberta na fase de grupos do 1º turno do Estadual. A exclusão gerou revolta no diretor executivo do Alvinegro, Sérgio Landau, que chegou a dizer que o clube estava sendo tratado como time de "segunda categoria". Mais
Dhavid Normando/Photocamera e Marcelo Sadio/Vasco.com.br
Amigos desde os tempos de Porto, Deco (esq.) e Carlos Alberto se envolveram em casos semelhantes de doping durante a disputa do Carioca, algo incomum na competição. Os meias de Fluminense e Vasco usaram o mesmo argumento: o de que usaram produtos contaminados indevidamente por farmácias de manipulação. O atacante tricolor Michael também foi pego, mas por uso de cocaína. Mais
Fabio Castro/AGIF
A divulgação de um vídeo onde aparecia cantando a música "One Love", de Bob Marley, na comemoração do título da Taça Guanabara irritou Seedorf. Apesar da repercussão positiva do fato, o meia reclamou da publicação da gravação por parte do marketing alvinegro. Em entrevista, o holandês chegou a dizer que "não era palhaço" para ser exposto daquela forma. Mais