Bruno Thadeu/UOL Dona Ivone, mãe de Tite, mostra cantinho da casa em Caxias do Sul onde faz suas orações. Treinador costuma telefonar horas antes dos jogos para pedir proteção MaisBruno Thadeu/UOL Dona Ivone Bachi, mãe de Tite, aderiu ao "fala muito", bordão de Tite que virou tema do marketing do clube. A família do treinador revela que Tite era bem falante na infância MaisBruno Thadeu/UOL Dona Ivone, mãe de Tite, e Miro, irmão caçula do treinador, se orgulham com a conquista do familiar na Libertadores Bruno Thadeu/UOL Miro e Beatriz, irmãos de Tite. Os dois contam que Tite era um menino muito educado na infância, mas que era apenas regular na escola MaisBruno Thadeu/UOL Miro Bachi, irmão de Tite, cuida de centro esportivo montado pelo treinador em Caxias do Sul MaisBruno Thadeu/UOL Miro Bachi, irmão de Tite, com a camiseta "Fala Muito". Caçula, Miro diz que Tite era preguiçoso, a ponto de trocar de canal na TV com o pé. "Saída de casa ainda jovem e lesões no joelho fizeram Tite amadurecer", conta Miro MaisBruno Thadeu/UOL Ainda criança, Tite (de branco) junto com o irmão Miro (caçula), a irmã Beatriz e os tios, que tinham acabado de casar. Tite devia ter 7 anos MaisBruno Thadeu/UOL Miro exibe quadro em que o irmão Tite defendia o Guarani, nos anos 80 Bruno Thadeu/UOL Tite ainda criança ao lado da irmã Beatriz. A dupla era chamada para cantar em casamentos de familiares. 'Ele ficava furioso porque morria de vergonha e não queria cantar. Aí ele fingia que cantava e eu cantava sozinha', entrega a irmã Beatriz Bruno Thadeu/UOL Tite em versão 3x4 quando tinha 16 anos Bruno Thadeu/UOL Tite, aos 11 anos, com o pai Genor (já falecido) e com a mãe Ivone na primeira comunhão. A foto é de 1972. "Ele nunca viu essa foto. Vai se emocionar quando ver", diz a irmã Beatriz, que achou o retrato após entrevista ao UOL Esporte Bruno Thadeu/UOL Família Bachi em foto tirada em 2008. O pai de Tite, seu Genor, faleceu meses depois Bruno Thadeu/UOL Tite e o pai Genor, falecido em 2008 Bruno Thadeu/UOL Outra demonstração de que o pequeno Tite não era uma referência positiva da classe. Sem meias palavras, a professora definiu o garoto como "não trabalha, perturba, não atende" MaisBruno Thadeu/UOL Boletim de Tite. Da 5ª à 8ª séries, Tite não teve nota acima de 8 MaisBruno Thadeu/UOL Boletim informa que Tite não era pontual e ainda faz um alerta: melhorar a nota em língua portuguesa MaisBruno Thadeu/UOL Tite foi descrito como "distraído e sem vontade" pela professora de Comunicação e Expressão, em 1973 MaisBruno Thadeu/UOL Boletim mostra que Tite já falava muito desde pequeno: O alerta foi dado pela professora: "falta de atenção e conversa" MaisBruno Thadeu/UOL Número 1 da classe, Adenor Bachi, o Tite, era um colecionador de comentários negativos dos professores do colégio Emílio Meyer, em Caxias do Sul. Neste parecer, Tite foi definido como um aluno com pouca vontade de estudar MaisBruno Thadeu/UOL O caderno de Tite era feio e ele não gostava de estudar...pelo menos é o que consta no registro escolar do treinador, datado de 1973, quando ele tinha 12 anos MaisBruno Thadeu/UOL Ninguém é perfeito. Tite ficou de recuperação em Língua Portuguesa, na 8ª série. Agora treinador, ele demonstra preocupação em falar corretamente e usa termos pouco comuns entre boleiros MaisBruno Thadeu/UOL Essa folha sintetiza o que foi o aluno Tite da 5ª a 8ª: um menino que jamais tirou nota acima de 8, que passava com nota mínima (S de suficiente) e que levava bronca dos professores por escrito. "Meu irmão era um pouco devagar sim na escola. Mas ele amadureceu demais após os 18 e virou um exemplo", diz o irmão caçula Miro MaisBruno Thadeu/UOL Melhor desempenho de Tite foi na 6ª série, quando tirou vários B (notas de 7 e 8) MaisBruno Thadeu/UOL Tite (o 1º agachado à esq.) chegou ao Caxias/RS após convite do zagueiro Felipão (o 4º de pé), no começo da década de 80 Bruno Thadeu/UOL Quadro na casa de Tite estampa imagem dele com Parreira e Felipão, foto tirada em 2001 Bruno Thadeu/UOL Tite celebra gol atuando pela Portuguesa. Foi o Gol do Fantástico