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Brasil 100%

O Brasil venceu todos os 7 jogos que disputou, quebrando o recorde histórico de vitórias em Copas. Essa foi a quarta vez que uma seleção ganhou o título com 100% de aproveitamento. Os outros três campeões invictos, entretanto, não alcançaram esse número de triunfos: Uruguai, em 1930, e Itália, em 1938, tiveram quatro vitórias; e o Brasil, em 1970, teve seis vitórias.

Campeões morais

Três seleções terminaram o torneio invictas: o Brasil, campeão com sete vitórias, a Espanha, que terminou a competição na 5ª colocação com três vitórias e dois empates e a Irlanda, que ficou em 12º lugar com uma vitória e três empates.

Ligeirinho

O atacante Hakan Sukur, capitão da seleção turca, entrou para a história do futebol mundial com o gol mais rápido de todas as Copas, na vitória de seu país sobre a Coréia do Sul por 3 a 2, na disputa pelo terceiro lugar. O gol foi marcado aos 11 segundos de jogo.

Reuters

Fiasco

A França fez a pior campanha de uma seleção campeã na Copa seguinte: terminou na 28ª colocação, sendo despachada já na primeira fase sem marcar ao menos um gol. As piores marcas anteriores pertenciam a Brasil (uma vitória em 1966) e Itália (uma vitória em 1950)

Roubada

A Itália teve um recorde de cinco gols anulados durante a competição. Um deles, e o mais importante para os italianos, seria o gol de ouro de Tommasi contra a Coréia do Sul, quando a Itália foi eliminada nas oitavas-de-final.

Vovôs x bebês

A Bélgica foi a seleção mais velha da Copa, já que teve a maior média de idade da competição: 28,26 anos. Seu jogador mais velho, o meia Danny Boffin, tinha 37 anos. Já a Nigéria foi a seleção mais jovem da competição, com média de idade de 23,30 anos. Bartholomew Ogbeche foi o caçula, com 17 anos.

AFP

Vingança

O atacante sul-coreano Ahn Jung-Hwan foi demitido do Perugia, time que defendia no Campeonato Italiano, por ter marcado o gol que ele comemora na foto e que eliminou a Itália ainda nas oitavas-de-final do Mundial

Fome de gol

Desde a Copa de 1974, na Alemanha, um jogador não marcava mais de sete gols na competição. Ronaldo bateu a marca do polonês Lato, fazendo 8 gols em 2002.

Show de horrores

Duas horas antes da final da Copa, Butão e Montserrat fizeram em Thimpu, a capital de Butão, o duelo entre os dois piores times do mundo. Na época, o Butão era o penúltimo colocado do ranking da Fifa, à frente apenas da pequena ilha caribenha de Montserrat. O Butão venceu por 4 a 0.

Levamos a melhor

O Brasil igualou o recorde alemão de participar de três finais consecutivas. Enquanto os brasileiros disputaram as finais 1994, 1998 e 2002 e levou duas delas, os alemães disputaram em 1982, 1986 e 1990, e só levou nesta última.

Longe de casa

Pela segunda vez na história, um país se tornou campeão fora de seu continente. O Brasil venceu a Copa de 1958 na Suécia e 2002 no Japão e Coréia do Sul.

Freguês de carteirinha

O técnico sérvio Bora Milutinovic disputou sua quinta Copa do Mundo consecutiva pela quinta seleção diferente - México, Costa Rica, EUA, Nigéria e China. Ele enfrentou o Brasil pela terceira vez, cada uma defendendo um país (Costa Rica, EUA e China), e perdeu todas.

AFP

Lavada alemã

2002 registrou a 3ª maior goleada da história: Alemanha 8 x 0 Arábia. A maior goleada aconteceu em 82, quando a Hungria fez 10 a 1 em El Salvador.

Chuva de cartões

A partida Alemanha 2 x 0 Camarões, pelo Grupo E, entrou para a história das Copas. Em 90 minutos, o árbitro espanhol Antonio Lopez Nieto distribuiu nada menos que 16 cartões aos jogadores, sendo 14 amarelos e 2 vermelhos.

Duelo de gigantes

A final entre Brasil e Alemanha foi inédita. As duas equipes mais bem sucedidas da Copa do Mundo nunca haviam se encontrado no torneio - nunca até seus 87º e 85º jogos respectivamente. Ambas as seleções são recordistas em finais de Copas: sete.

Figurinha carimbada

Cafu, lateral direito da seleção brasileira, foi o primeiro jogador a disputar três finais de Copa consecutivas - participou das finais de 1994, quando o Brasil conquistou o tetra, de 1998, quando ficou em segundo lugar, e em 2002, no pentacampeonato.

Bem na fita

A Coréia do Sul tornou-se o primeiro país asiático a ficar entre os quatro melhores do mundo. Até então, a melhor campanha havia sido da Coréia do Norte, que em 1966, na Inglaterra, ficou em 8º lugar.

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