Zagallo foi o primeiro técnico a sagrar-se campeão mundial após conquistar o título como jogador. Ele foi titular nas campanhas vitoriosas de 1958 e 1962.
O alemão Gerd Müller fez dez gols em seis jogos. Até hoje, é o maior artilheiro na história das Copas - faria mais quatro no torneio seguinte, ultrapassando o francês Just Fontaine, que tinha 13.
Pelé se tornou o primeiro jogador a ganhar três Mundiais (58, 62 e 70).
Após marcar o gol de empate na vitória do Brasil por 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia, na estréia, em violenta cobrança de falta, o atacante Rivelino ganhou dos mexicanos o apelido de Patada Atômica.
Toda a linha de frente titular do Brasil jogava com a camisa 10 em seus clubes: Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivelino. Quando chegou a hora da inscrição do time para a Copa, ninguém questionou a primazia dada a Pelé.
A mascote da Copa do México foi Juanito, um menino sorridente que aparecia usando um sombrero (chapéu tradicional mexicano) e com uma bola sob seu pé direito. Quem odiou a figura escolhida foram os mexicanos: disseram que Juanito era "horrível, perigosamente folclórico, de mau gosto, óbvio e insultuoso".
Jairzinho marcou um gol em cada jogo da Copa, inclusive o terceiro na goleada por 4 a 1 sobre a Itália na final.
Após a conquista em definitivo da Jules Rimet pela seleção brasileira, a Fifa cogitou seriamente batizar o seu novo troféu (foto) de Taça Pelé. No final, deu o nome de Taça Fifa
A Copa de 1970 foi a primeira em que passaram a ser permitidas substituições durante as partidas - duas, no máximo. Até então, os 11 jogadores que entravam em campo ficavam até o fim, mesmo que se contundissem e não tivessem condições.
E a primeira alteração aconteceu no segundo tempo do jogo entre União Soviética e México, disputado em 31 de maio, com Puzach entrando no lugar de Serebrianikov.
O primeiro reserva a marcar em um jogo da Copa foi o mexicano Juan Basaguren, que fez o quarto e último dos anfitriões contra El Salvador, no dia 7 de junho.
Então atuais campeões mundiais, os ingleses conseguiram ter a torcida local contra si em todos os seus jogos. Antes de viajarem para a Copa, disseram que levariam água da própria Inglaterra para não serem "contaminados" com alguma peste das águas mexicanas.
Dos três preparadores físicos do Brasil na Copa, dois dirigiram a seleção em Mundiais futuros: Carlos Alberto Parreira e Claudio Coutinho. Somente Admildo Chirol não teve o privilégio.
O México teve as "estréias" dos cartões, criados para facilitar as transmissões da TV a cores. Até então, as advertências eram feitas oralmente e por gestos.
O primeiro cartão amarelo foi para o soviético Evgeny Lovchev, em 31 de maio de 1970, no empate por 0 a 0 com o México.
O Mundial do México marcou a estréia do 'clássico' modelo de bola com 32 gomos.
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