| 31/08/2005 - 13h14 Iaaf dá ao Brasil medalha de bronze dos 4x100 m do Mundial-99 Da Redação Em São Paulo Dois dias depois do sexto aniversário da histórica final do 4x100 m masculino no Mundial de Sevilha 1999, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) confirmou: o Brasil tem direito a mais uma medalha no Campeonato.
Arquivo Equipe brasileira do revezamento 4x100 m recebe medalha do Mundial seis anos depois Isso porque a Nigéria, terceira colocada na prova, foi desqualificada, depois que se descobriu que um dos integrantes da equipe (Innocent Asonze) competiu indevidamente.
Na época do Mundial, Asonze já devia estar cumprindo suspensão de dois anos, por apresentar resultado positivo em teste antidoping, realizado em junho de 1999.
Na manhã desta quarta-feira, o secretário-geral da IAAF, István Gyulai, em e-mail enviado ao presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo, informou que o quarteto brasileiro é, mesmo, o ganhador da medalha de bronze. E que proximamente a medalha será enviadas.
No Mundial de Sevilha 1999, a equipe brasileira foi formada por Raphael de Oliveira, Claudinei Quirino, Edson Luciano e André Domingos. O tempo na final, em 29 de agosto, foi 38.05, e na véspera, na preliminar, a equipe marcou 38.46 e foi a primeira na série 3.
Estados Unidos, com 37.59, e Grã-Bretanha, 37.73, ganharam as medalhas de ouro e de prata na competição.
A participação brasileira em Sevilha 1999 foi uma das melhores do país na história dos Mundiais. Além do bronze no 4x100 m, o Brasil ganhou duas medalhas de prata: nos 200 m, com Claudinei Quirino, que marcou 20.00 (o ouro foi do norte-americano Maurice Greene, com 19.90), e nos 400 m, com Sanderlei Parrela, com 44.29 (o norte-americano Michael Johnson ganhou ouro com 43.18, recorde mundial).
Outra boa atuação foi a de Eronildes Araújo, quarto nos 400 m com barreiras, com 48.13, mesmo tempo do suíço Marcel Schelbert, medalha de bronze, e apenas um centésimo abaixo do medalha de prata, o francês Stephane Diagana. O italiano Fabrizio Mori ganhou ouro com 47.72. No salto em distância feminino, Maurren Maggi foi a oitava, com 6,68 m.
A medalha do 4x100 m é a nona do Brasil nas 10 edições do Campeonato Mundial de Atletismo.
Todas as medalhas Joaquim Cruz, bronze 800 m, Helsinque 1983 Zequinha Barbosa, bronze 800 m, Roma 1987 Zequinha Barbosa, prata 800 m, Tóquio 1991 Luiz Antonio dos Santos, bronze maratona, Gotemburgo 1995 Claudinei Quirino, bronze 200 m, Atenas 1997 Claudinei Quirino, prata 200 m, Sevilha 1999 Sanderlei Parrela, prata 400 m, Sevilha 1999 4x100 m, bronze, Sevilha 1999 (Raphael, Claudinei, Edson, André) 4x100 m, prata, Paris 2003 (Claudio Roberto, Vicente Lenilson, Edson, André)
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