As Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2026 começam e o "clássico virgem" entre lhas Virgens Americanas e Ilhas Virgens Britânicas terá um apelido bem brasileiro: Giba.
Não é por acaso. O mineiro Gilberto Damiano é o atual treinador das Ilhas Virgens Americanas, a terceira pior seleção do mundo segundo o ranking da Fifa.
Reprodução/@gibadamiano/Instagram
Em entrevista ao UOL, o brasileiro falou sobre os desafios de comandar o país (futebolisticamente falando).
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Giba tentou a vida como jogador, mas logo se tornou técnico após passagens discretas por times do interior de Minas Gerais e Goiás.
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No cargo, ele trabalhou na base do Crystal Palace (Inglaterra), Cardiff City (País de Gales) e em escolinhas do Barcelona em Londres.
O brasileiro assumiu a seleção de Ilhas Virgens Americanas em 2019.
Em 2018, ele foi convidado por Marcelo Serrano, outro brasileiro que comandava o país, para conhecer o ambiente e se apaixonou, herdando o cargo no ano seguinte.
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"Quando eu cheguei lá, eu vi que necessitava de uma educação para profissionalizar aquele ambiente e me apaixonei pelo projeto", disse.
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Giba tenta implementar o "DNA brasileiro" no futebol local com a ajuda do futsal.
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A posição no ranking da Fifa pouco importa para o treinador brasileiro. As Ilhas Virgens Americanas aparecem acima de Anguilla e San Marino -- a Eritreia também fica abaixo.
Giba Damiano não vive nas Ilhas Virgens Americanas. O brasileiro mora com a família em Londres, onde tem um projeto em que ensina futsal a jovens.
Ele apenas viaja para o território estadunidense no Caribe para os períodos de treinos e jogos.
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O treinador tenta manter contato com os jogadores da seleção por chamadas online.
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Giba lida com a escassez de jogadores. Segundo ele, o grupo que pode representar as Ilhas Virgens chega a 32 nomes. Destes, 23 são chamados para os jogos.
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