Pela primeira vez em praticamente nove anos, o Palmeiras voltou a receber um pagamento da WTorre pela exploração do Allianz Parque.
A coluna soube que a construtora depositou pouco mais de R$ 4 milhões referentes aos meses de março e abril após conferência de contas entre os departamentos financeiros dos dois lados.
É o maior sinal de reaproximação entre construtora e clube depois da guerra que foi parar na Justiça e até na polícia após uma ofensiva organizada pelo Alviverde.
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A coluna entrou em contato com o Palmeiras e com a WTorre, mas nenhum dos lados quis comentar o assunto de forma oficial.
A projeção é que a paz continue e o clube receba R$ 2 milhões por mês em média pela exploração do estádio pela WTorre.
O valor pode variar de acordo com a quantidade de eventos no Allianz Parque e também vai crescer com o passar do tempo.
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Isso porque o contrato prevê um aumento gradual da porcentagem que o Verdão tem direito em cima de diferentes propriedades.
Agora, o próximo passo é o acerto de contas entre clube e construtora para o pagamento da dívida acumulada desde 2015 e que foi o grande motivo de desentendimento e briga judicial.
O primeiro passo é chegar a um valor comum. Na Justiça, o Verdão cobra R$ 160 milhões, mas, no seu balanço do ano passado, aponta que tem R$ 121 milhões a receber da construtora.
O clube também admite nesse mesmo documento que deve cerca de R$ 40 milhões para a construtora.
A WTorre mudou de comando no início do ano e, desde então, tem sinalizado com uma aproximação com o Palmeiras.
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As conversas têm sido feitas entre Marcelo Frazão, CEO da construtora, e Cristiano Koehler, diretor financeiro do Alviverde.
O Palmeiras fez a cessão do terreno do seu estádio para a WTorre até 2044 e, em troca, ganhou a reforma completa do seu estádio e de parte do seu clube social sem custos.
A partir de 2045, a cessão acaba e só o Palmeiras terá direito ao uso do local.
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