Alvo de intolerância religiosa: como Paulinho se iniciou no candomblé

Por UOL

Alvo de ataques de intolerância religiosa depois do jogo da seleção brasileira contra a Colômbia, Paulinho é ligado ao Candomblé desde muito novo.

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Ele é seguidor do Candomblé e conhecedor da Umbanda, religiões de matriz africana, e chegou a agradecer Exu pela convocação à seleção.

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O atacante de 23 anos sofreu mensagens de ódio e intolerância religiosa relacionadas à sua fé no Candomblé ? incluindo referências a Exu, um dos principais Orixás da religião.

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Paulinho é o atual artilheiro do Campeonato Brasileiro, somando 17 gols pelo Galo.

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Ele segue os passos de Ana Christina Tavares, sua mãe, que conheceu a religião de matriz africana ao acompanhar a mãe em uma louvação a orixás em uma cachoeira.

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Ela tinha sete anos e não se aquietou até mergulhar na água fria, o que mais tarde virou seu batismo no candomblé.

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Apesar de conviver em uma casa em que a espiritualidade era cultuada com banhos de ervas e defumação, foi apenas com 17 anos que Paulinho teve contato mais próximo com a religião.

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"Nós costumamos dizer que o candomblé não é uma religião, mas sim uma filosofia de vida. É sobre você se encontrar consigo mesmo", disse a mãe do jogador, em entrevista ao UOL em 2021.

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Curiosamente, o mesmo não aconteceu com o pai, Paulo Henrique, e o irmão Romário, que não são adeptos da religião.

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Uma coisa que chamou atenção de sua mãe é que o jogador não procurou a religião em um momento de dor, como é comum acontecer.

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Segundo ela, quando ele se descobriu e teve essa curiosidade, foi por amor.

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Ana relata que Paulinho já estava indo para o profissional [no Vasco], já estava na seleção [de base] e já tinha sido campeão sul-americano duas vezes com a seleção [sub-15 e sub-17].

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"Não era por doença ou dificuldade financeira, foi por amor mesmo. Por querer se descobrir, querer buscar a espiritualidade dentro dele", finalizou.

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Publicado em 24 de novembro de 2023.