Mais de 142 milhões votam hoje; TSE tenta reduzir rejeição na biometria

Do UOL, em São Paulo

  • Ana Branco/Agência O Globo

    Eleitora do RJ tem dificuldade para ter digital reconhecida no primeiro turno

    Eleitora do RJ tem dificuldade para ter digital reconhecida no primeiro turno

Estão aptos para votar neste domingo, nas eleições que vão decidir quem será o novo presidente da República, além dos governadores de 13 Estados e o Distrito Federal, 142.822.046 eleitores.
 
Em 764 cidades - 15 delas, capitais-, haverá votação em urnas biométricas. Este tipo de urna identifica o eleitor pela impressão digital e é considerada mais segura para evitar que uma pessoa vote no lugar de outra. Estima-se que 15% do eleitorado utilize o sistema neste domingo.
 
No primeiro turno, o sistema biométrico apresentou percentual de 91,5% de reconhecimento dos eleitores pelo sistema. Os demais, que tiveram problemas para o reconhecimento das digitais, votaram na urna eletrônica convencional.
 
De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação (STI) do TSE, Giuseppe Janino, a intenção é baixar esse índice no segundo turno. "As falhas são normais, mas nós pretendemos baixar esse índice de não reconhecimento, que hoje gira em torno de 8,5% para, pelo menos, uma margem de 5%, que seria bastante positiva", disse ele.
 
Para isso, foi feito um estudo sobre as causas dos problemas detectados no primeiro turno. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cerca de mil urnas tiveram problemas no leitor biométrico e estão sendo preparadas para uso no segundo turno.
 
"Em torno de 7% do modelo de urnas 2013 apresentaram uma não conformidade com o leitor que faz a análise da digital. Essas urnas já foram identificadas e nós já estamos trabalhando na sua reparação", disse ele.
 

Para evitar erros dos mesários, a Justiça Eleitoral distribuiu panfletos aos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) com informações para reforçar os procedimentos que devem ser adotados no dia da eleição.

A primeira dica ao mesário que vai atuar no segundo turno é que ele confira os dados do eleitor antes de iniciar a coleta das digitais para evitar perda de tempo. Ao digitar o número do título do eleitor no terminal, o mesário deve se certificar de que o número inserido corresponde, de fato, ao que consta no documento. Em seguida, o mesário deve conferir se o nome apresentado pelo terminal do mesário está de acordo com a documentação apresentada pelo eleitor.
 
Janino lembra que, além de todos os procedimentos essenciais adotados de acordo com orientação da Justiça Eleitoral, o eleitor também deve observar, por exemplo, se o dedo está hidratado, "porque o dedo ressecado fica mais difícil fazer as minúcias". Para o secretário, a falha do procedimento é normal, principalmente, nos municípios onde houve a primeira experiência com identificação biométrica. "Em alguns lugares falta prática por parte dos agentes que estão a serviço da Justiça Eleitoral e, por isso, eles vão receber a orientação correta no folder explicativo".
 

Veja também

UOL Cursos Online

Todos os cursos