Honda do Brasil ainda estuda possibilidade de recall em modelos nacionais
Da Redação
A Honda do Brasil divulgou, na tarde desta sexta-feira (29), uma curta nota oficial em que não confirma, mas também não nega, a possibilidade dos modelos Fit e City fabricados no Brasil serem incluídos no recall mundial anunciado pela matriz. A montadora diz ainda estar estudando a questão junto com a sede no Japão e afirma que novas informações serão divulgadas. Procurada por telefone por UOL Carros, a assessoria disse ainda não haver uma definição de quando um novo anúncio poderá ocorrer.
O anúncio de que a Honda convocará os proprietários de 646 mil unidades dos dois modelos nos Estados Unidos, América do Sul, Europa, África do Sul e Ásia, com exceção do Japão, partiu de um porta-voz da empresa, segundo informou a agência de notícias Reuters.
O recall terá como objetivo a troca de um componente que permite a entrada de água no sistema de comandos dos vidros elétricos, o que pode provocar curto-circuito e incêndio.
Foram relatados dois casos de incêndio nos Estados Unidos e um na África do Sul, onde uma menina de dois anos morreu.
Ainda não há, no entanto, detalhes sobre como e quando o recall ocorrerá nos locais indicados. Nos Estados Unidos, cerca de 140 mil unidades serão afetadas.
No Brasil, que ainda espera pela confirmação, o sedã City (lançado em 2009) emplacou 14.630 unidades até dezembro, enquanto o Fit vendeu um total de 89.174 unidades entre o lançamento da segunda geração, em 2008, e o final do ano passado.
O anúncio de recall da Honda Motor acontece na sequência de uma convocação gigante feita pela Toyota, maior fabricante mundial de automóveis, que inclui ao menos 2,3 milhões de unidades nos EUA e outros milhões na Europa e China, mas que não afeta os modelos vendidos no Brasil.
Curiosamente, na quinta-feira, Honda, Nissan e Hyundai divulgaram intenções solidárias com relação à Toyota, afirmando publicamente que não usariam o episódio para oferecer benefícios de modo a atrair consumidores insatisfeitos da rival.
Veja abaixo a íntegra da nota da Honda do Brasil:
NOTA OFICIAL - Janeiro/10
Com relação ao recente anúncio do recall do Honda Fit em alguns mercados, a Honda Automóveis do Brasil, em conjunto com sua matriz no Japão, está analisando se o problema encontrado também abrange os veículos produzidos em território nacional. Tão logo tenhamos uma posição, voltaremos a informar.
RECALL MUNDIAL
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O Honda Jazz (acima), versão europeia do nosso Fit, está incluido no recall mundial anunciado nesta sexta-feira pela fábrica japonesa....
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... mas ainda não há definição sobre a inclusão do Fit (primeira foto) e do sedã City (abaixo) fabricados pela Honda do Brasil.
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O recall terá como objetivo a troca de um componente que permite a entrada de água no sistema de comandos dos vidros elétricos, o que pode provocar curto-circuito e incêndio.
Foram relatados dois casos de incêndio nos Estados Unidos e um na África do Sul, onde uma menina de dois anos morreu.
Ainda não há, no entanto, detalhes sobre como e quando o recall ocorrerá nos locais indicados. Nos Estados Unidos, cerca de 140 mil unidades serão afetadas.
No Brasil, que ainda espera pela confirmação, o sedã City (lançado em 2009) emplacou 14.630 unidades até dezembro, enquanto o Fit vendeu um total de 89.174 unidades entre o lançamento da segunda geração, em 2008, e o final do ano passado.
O anúncio de recall da Honda Motor acontece na sequência de uma convocação gigante feita pela Toyota, maior fabricante mundial de automóveis, que inclui ao menos 2,3 milhões de unidades nos EUA e outros milhões na Europa e China, mas que não afeta os modelos vendidos no Brasil.
Curiosamente, na quinta-feira, Honda, Nissan e Hyundai divulgaram intenções solidárias com relação à Toyota, afirmando publicamente que não usariam o episódio para oferecer benefícios de modo a atrair consumidores insatisfeitos da rival.
Veja abaixo a íntegra da nota da Honda do Brasil:
NOTA OFICIAL - Janeiro/10
Com relação ao recente anúncio do recall do Honda Fit em alguns mercados, a Honda Automóveis do Brasil, em conjunto com sua matriz no Japão, está analisando se o problema encontrado também abrange os veículos produzidos em território nacional. Tão logo tenhamos uma posição, voltaremos a informar.
