Fiat 500, feito no México com motor dos EUA, pode chegar mais barato ao Brasil
Da Reuters, em Auburn Hills (EUA)
Com Redação
A Chrysler vai montar um motor pequeno fornecido pela Fiat a partir do final de 2010, por meio de um investimento de US$ 179 milhões, numa fábrica no Estado de Michigan, informou o presidente-executivo Sergio Marchionne, nesta quinta-feira (17). A Chrysler vai usar esse propulsor, de 1,4 litro, primeiramente no Fiat 500 que será produzido no México.
O carrinho, que já está à venda no Brasil, terá metade de sua produção mexicana voltada para o mercado dos Estados Unidos -- onde já foi comercializado pela Fiat, marca que atualmente não opera nos EUA -- e a outra metade para a América Latina, disse o executivo em entrevista na sede da montadora norte-americana.
Se isso se confirmar, o 500, que hoje em dia chega ao Brasil trazido da Polônia e pagando uma taxa de 35% relativa à importação, pode desembarcar por aqui sem esse custo adicional, já que Brasil e México têm um acordo que zera os impostos desse tipo de operação. O eventual impacto no preço final do 500, que no momento está acima dos R$ 60 mil, ainda é incerto.
A fabricação do novo motor pela Chrysler, que faz parte do plano de reestruturação da empresa dos EUA anunciado em novembro, vai criar 573 empregos na indústria, dos quais 155 na própria Chrysler, disse Marchionne. A marca da estrela deixou processo de concordata, bancado pelo governo dos EUA, em junho último, já sob administração da Fiat.
Enquanto isso, permanece a dúvida sobre qual a marca que o 500 ostentaria nos EUA, se Chrysler ou se Fiat. Não está descartada a criação de uma divisão específica para ele no portfólio do grupo. Também é incerta a eventual descontinuação do retrô Chrysler PT Cruiser, que também é fabricado no México.
O carrinho, que já está à venda no Brasil, terá metade de sua produção mexicana voltada para o mercado dos Estados Unidos -- onde já foi comercializado pela Fiat, marca que atualmente não opera nos EUA -- e a outra metade para a América Latina, disse o executivo em entrevista na sede da montadora norte-americana.
Se isso se confirmar, o 500, que hoje em dia chega ao Brasil trazido da Polônia e pagando uma taxa de 35% relativa à importação, pode desembarcar por aqui sem esse custo adicional, já que Brasil e México têm um acordo que zera os impostos desse tipo de operação. O eventual impacto no preço final do 500, que no momento está acima dos R$ 60 mil, ainda é incerto.
A fabricação do novo motor pela Chrysler, que faz parte do plano de reestruturação da empresa dos EUA anunciado em novembro, vai criar 573 empregos na indústria, dos quais 155 na própria Chrysler, disse Marchionne. A marca da estrela deixou processo de concordata, bancado pelo governo dos EUA, em junho último, já sob administração da Fiat.
Enquanto isso, permanece a dúvida sobre qual a marca que o 500 ostentaria nos EUA, se Chrysler ou se Fiat. Não está descartada a criação de uma divisão específica para ele no portfólio do grupo. Também é incerta a eventual descontinuação do retrô Chrysler PT Cruiser, que também é fabricado no México.