Fiat divulga plano de ações para os próximos cinco anos da Chrysler
Da Redação, com agências internacionais
O executivo-chefe da Chrysler, Sergio Marchionne, apresentou nesta quarta-feira o plano de ação para os próximos cinco anos da montadora norte-americana sob comando do presidente da Fiat. Marchionne disse ainda que a montadora não está "queimando" dinheiro e que no final de setembro contava com US$ 5,7 bilhões em liquidez contra US$ 4 bilhões em junho.
Marchionne, que também dirige a Fiat, disse durante a apresentação do novo plano empresarial da montadora americana que há "muitas ideias falsas" sobre a situação financeira da Chrysler.
Segundo a agência EFE, a Chrysler teve lucro antes de impostos de cerca de US$ 200 milhões no terceiro trimestre do ano e seus custos operacionais estavam dentro da margem de rentabilidade em setembro.
NOVOS PAPÉIS
Marchionne e sua equipe anunciaram planos para a nova geração de veículos do Grupo Chrysler, praticamente toda baseada em plataformas e modelos da Fiat. O compacto 500 é um dos modelos mais esperados, dada as graves carências da montadora americana nesse segmento.
De acordo com a Automotive News, a marca Dodge terá até 2012 ou 2013 um novo carro baseado em plataforma da Fiat, para concorrer no segmento C, atualmente liderado pelo versão americana do Ford Focus.
Além disso, um modelo do tipo hatch e do segmento logo abaixo ao C será importado da Fiat italiana, junto com um sedã que substituirá o atual Dodge Avenger, que deve ganhar uma última reestilização em 2010.
SAIBA MAIS SOBRE OS UTILITÁRIOS DA JEEP
Ainda para 2010, a missão da marca será renovar sua linha com reestilizações de Journey, Caravan e do musculoso Charger.
O foco da Dodge deve mudar obrigatoriamente, pelos planos da Fiat, e o fim da produção do esportivo Viper é um sinal. Um novo esportivo será desenvolvido até 2012, mas a chegada de um crossover de até sete lugares no mesmo período deverá orientar a nova visão da marca.
Para os fãs de performance e de modelos imensos da marca do carneiro, restará a linha de picapes Ram, que deve manter seu atual estilo, pelo menos por enquanto.
CONSUMO MENOR
A Chrysler terá de se adequar ainda à nova política de consumo e emissão do governo americano, que estabelece um padrão de 35 mpg (pouco menos de 15 km/l) como média mínima para novos veículos.
Para isso, a marca deve adotar propulsores a diesel da Fiat, bem como o motor 1.4 a gasolina atualmente utilizado no supercompacto 500, primeiro modelo com estas especificações a desembarcar em território americano por meio da nova aliança.
CORTE DE CUSTOS
Perante cerca de 150 analistas financeiros e outros 50 jornalistas especializados convocados na sede da Chrysler, na cidade de Auburn Hills, Marchionne afirmou que muitos subestimaram a redução de custos fixos feita durante a concordata.
Ao início da apresentação, o presidente do Grupo Chrysler, Robert Kidder, disse que a nova equipe diretora está convencida de que os problemas que levaram a empresa à quebra podem ser resolvidos.
Kidder explicou que Marchionne e sua equipe estão "reinventando o modelo empresarial da Chrysler com uma verdadeira economia global de escala".
Mostra da importância dada a esse carro para seus negócios é que a Chrysler chegou a colocar hoje um modelo 500 na porta do centro onde aconteceu a apresentação de Marchionne.
DO CONTRA
Mas as novidades anunciadas hoje em Auburn Hills não foram bem recebidas por todos.
Desde começo da manhã, a sede da Chrysler é sobrevoada por um pequeno avião que exibe um cartaz que diz: "Chrysler/Fiat bailout bandit" ("Chrysler/Fiat bandido do resgate financeiro").
O protesto foi organizado pela Teamsters Union, um sindicato de profissionais que se opôs às ajudas financeiras proporcionadas pelas autoridades americanas a General Motors e Chrysler para garantir sua sobrevivência. (Com informações da EFE e Automotive News)
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Fiat 500 parado ao lado de minivan Chrysler Town&Country e de picape Dodge Ram mostra quem dá as cartas na Chrysler agora
Segundo a agência EFE, a Chrysler teve lucro antes de impostos de cerca de US$ 200 milhões no terceiro trimestre do ano e seus custos operacionais estavam dentro da margem de rentabilidade em setembro.
NOVOS PAPÉIS
Marchionne e sua equipe anunciaram planos para a nova geração de veículos do Grupo Chrysler, praticamente toda baseada em plataformas e modelos da Fiat. O compacto 500 é um dos modelos mais esperados, dada as graves carências da montadora americana nesse segmento.
De acordo com a Automotive News, a marca Dodge terá até 2012 ou 2013 um novo carro baseado em plataforma da Fiat, para concorrer no segmento C, atualmente liderado pelo versão americana do Ford Focus.
Além disso, um modelo do tipo hatch e do segmento logo abaixo ao C será importado da Fiat italiana, junto com um sedã que substituirá o atual Dodge Avenger, que deve ganhar uma última reestilização em 2010.
SAIBA MAIS SOBRE OS UTILITÁRIOS DA JEEP
Ainda para 2010, a missão da marca será renovar sua linha com reestilizações de Journey, Caravan e do musculoso Charger.
O foco da Dodge deve mudar obrigatoriamente, pelos planos da Fiat, e o fim da produção do esportivo Viper é um sinal. Um novo esportivo será desenvolvido até 2012, mas a chegada de um crossover de até sete lugares no mesmo período deverá orientar a nova visão da marca.
Para os fãs de performance e de modelos imensos da marca do carneiro, restará a linha de picapes Ram, que deve manter seu atual estilo, pelo menos por enquanto.
CONSUMO MENOR
A Chrysler terá de se adequar ainda à nova política de consumo e emissão do governo americano, que estabelece um padrão de 35 mpg (pouco menos de 15 km/l) como média mínima para novos veículos.
Para isso, a marca deve adotar propulsores a diesel da Fiat, bem como o motor 1.4 a gasolina atualmente utilizado no supercompacto 500, primeiro modelo com estas especificações a desembarcar em território americano por meio da nova aliança.
CORTE DE CUSTOS
Perante cerca de 150 analistas financeiros e outros 50 jornalistas especializados convocados na sede da Chrysler, na cidade de Auburn Hills, Marchionne afirmou que muitos subestimaram a redução de custos fixos feita durante a concordata.
Ao início da apresentação, o presidente do Grupo Chrysler, Robert Kidder, disse que a nova equipe diretora está convencida de que os problemas que levaram a empresa à quebra podem ser resolvidos.
Kidder explicou que Marchionne e sua equipe estão "reinventando o modelo empresarial da Chrysler com uma verdadeira economia global de escala".
Mostra da importância dada a esse carro para seus negócios é que a Chrysler chegou a colocar hoje um modelo 500 na porta do centro onde aconteceu a apresentação de Marchionne.
DO CONTRA
Mas as novidades anunciadas hoje em Auburn Hills não foram bem recebidas por todos.
Desde começo da manhã, a sede da Chrysler é sobrevoada por um pequeno avião que exibe um cartaz que diz: "Chrysler/Fiat bailout bandit" ("Chrysler/Fiat bandido do resgate financeiro").
O protesto foi organizado pela Teamsters Union, um sindicato de profissionais que se opôs às ajudas financeiras proporcionadas pelas autoridades americanas a General Motors e Chrysler para garantir sua sobrevivência. (Com informações da EFE e Automotive News)