Sangramento da Chrysler está diminuindo, diz presidente da Fiat

Da Redação, com agências internacionais

"Estancar o sangramento" do grupo Chrysler. Está é a prioridade da Fiat, que detém 20% de participação na Chrysler pós-concordata, afirmou o presidente do grupo italiano Sergio Marchionne, em entrevista ao canal econômico "Bloomberg" reproduzida pela agência de notícias Automotive News. De acordo com o executivo, a Chrysler segue perdendo dinheiro, embora em ritmo menor do que antes do processo judicial contra falência.

"A questão é em quanto tempo conseguimos estancar o sangramento, essa é nossa prioridade", afirmou Marchionne, que se recusou a mensurar o tamanho da dívida atual da empresa americana. Em 2008, a fabricante de Detroit perdeu US$ 9,6 bilhões e recebeu, no processo de reorganização bancado pelos governos dos Estados Unidos e do Canadá, empréstimos no valor de US$ 6 bilhões.

ALFA E DODGE
Uma das formas apontadas pelo executivo italiano para reduzir as perdas da Chrysler é a junção de portfólios, plataformas de veículos e tecnologia com a Fiat. Entre as possibilidades já levantadas, está a de vender carros da marca Alfa Romeo com o emblema da marca Dodge no mercado americano e fazer o inverso, com modelos Dodge travestidos de Alfa, na Europa. A integração poderia ser implementada até setembro.

Juntas e operacionais, Fiat e Chrysler representariam o sexto grupo automotivo do mundo, com vendas anuais beirando os 4,5 milhões de veículos.

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