Governo russo mosta surpresa com decisão da GM sobre Opel
O governo russo se declarou hoje assombrado com a decisão da General Motors (GM) de cancelar a venda de sua filial europeia Opel ao consórcio integrado pela austríaco-canadense Magna e pelo banco estatal russo Sberbank.
"A decisão expressada pelo conselho de administração da General Motors causa assombro na Rússia e, em particular, no governo", afirmou Dmitri Peskov, porta-voz do Executivo, citado pelas agências russas.
Peskov lembrou que a GM "deixou a gestão de sua filial europeia nas mãos de um trust que praticamente aprovou a operação, e os passos seguintes eram competência desse grupo".
"Pelo que se refere ao consórcio (da Magna e Sberbank), segundo os dados dos quais disponho, se propõe a realizar em breve consultas e uma profunda análise jurídica da situação", acrescentou.
O porta-voz oficial acrescentou que "o Governo russo não participará desse trabalho".
Segundo os analistas, a Rússia era uma das principais ganhadoras da operação de venda da Opel, já que lhe permitiria ter acesso à tecnologia da marca alemã.
De fato, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, qualificou de "acertada decisão comercial" a venda da Opel ao consórcio russo-canadense, ao considerar que serviria para reviver a indústria automobilística nacional.
"A decisão expressada pelo conselho de administração da General Motors causa assombro na Rússia e, em particular, no governo", afirmou Dmitri Peskov, porta-voz do Executivo, citado pelas agências russas.
Peskov lembrou que a GM "deixou a gestão de sua filial europeia nas mãos de um trust que praticamente aprovou a operação, e os passos seguintes eram competência desse grupo".
"Pelo que se refere ao consórcio (da Magna e Sberbank), segundo os dados dos quais disponho, se propõe a realizar em breve consultas e uma profunda análise jurídica da situação", acrescentou.
O porta-voz oficial acrescentou que "o Governo russo não participará desse trabalho".
Segundo os analistas, a Rússia era uma das principais ganhadoras da operação de venda da Opel, já que lhe permitiria ter acesso à tecnologia da marca alemã.
De fato, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, qualificou de "acertada decisão comercial" a venda da Opel ao consórcio russo-canadense, ao considerar que serviria para reviver a indústria automobilística nacional.