Nissan perde US$ 174 milhões no segundo trimestre

Em Tóquio

A montadora japonesa Nissan anunciou hoje uma perda líquida de 16,5 bilhões de ienes (US$ 174 milhões) entre abril e junho deste ano frente ao mesmo trimestre de 2008, informou hoje a companhia.

A terceira maior fabricante de veículos do Japão atribuiu seus maus resultados à crise econômica global e reconheceu que "2009 continuará sendo um ano difícil, mas estamos começando a ver os resultados positivos de nosso plano de recuperação", disse o brasileiro Carlos Ghosn, presidente de Nissan, em comunicado.

As receitas líquidas pelas vendas da companhia, que tem uma parceria com a francesa Renault, caíram 35,5%, até 1,515 trilhão de ienes (US$ 15,97 bilhões), no segundo trimestre do ano, o primeiro do calendário fiscal japonês.

A Nissan vendeu 723 mil veículos no mundo todo entre abril e junho, 22,8% a menos do que no mesmo trimestre do ano anterior.

Suas vendas se viram especialmente afetadas na América do Norte, onde caíram 31,6%, até 225 mil unidades, mas também retrocederam 21,6% no Japão (116 mil unidades), 24,6% na Europa (118 mil unidades) e 29,8% no resto do mundo (119 mil unidades).

Por outro lado, a Nissan continuou aumentando suas vendas na China. No segundo trimestre do ano, o crescimento no país foi de 9,3%, até 145 mil unidades.

Para o atual ano fiscal, que termina em março de 2010, a companhia manteve suas previsões anunciadas em maio, que apontavam uma perda líquida de 170 bilhões de ienes (US$ 1,79 bilhão) e uma perda por operações de 100 bilhões de ienes (US$ 1,054 bilhão).

Ghosn disse que a Nissan está "a caminho de melhorar a liquidez no ano fiscal 2009, mas permaneceremos cautelosos em nossas previsões para o resto do ano".

O presidente lembrou os novos projetos da companhia, destacando entre eles o lançamento de seu primeiro veículo elétrico em 2010.

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