Prazo para Chrysler e Fiat unirem-se é suficiente, diz chefão americano
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EFE
Press chegou ao salão a bordo de um Fiat 500, um dos modelos da marca italiana que o fabricante norte-americano espera produzir nos EUA caso consiga evitar a moratória que ameaça a empresa. O carrinho já existe na Europa em sua versão moderna desde 2007, e deve ser lançado este ano no Brasil.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estabeleceu um prazo de 30 dias -- a partir do último dia 1º -- para que a Chrysler chegue a um acordo de re-estruturação radical e forme uma aliança industrial com o grupo italiano. Caso não haja esse acordo, Washington deixará de ajudar a Chrysler, que já recebeu US$ 4 bilhões em empréstimos e quer outros US$ 6 bilhões. Isso obrigaria a empresa, a terceira maior montadora dos EUA, a suspender seus pagamentos.
ÁLBUM DE FOTOS |
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OS CARROS DO SALÃO DE NY |
Para Press, a moratória continua sendo a opção menos desejável, embora "não se possa rejeitar nada". Sobre a Fiat, o executivo disse que o diálogo entre as duas companhias é bom e que ambas esperam "atingir todos os objetivos".
O SALÃO
Além da exibição do Fiat 500, que não é propriamente uma novidade no mundo automotivo, o Salão de Nova York trouxe lançamentos como o novo modelo do Jeep Grand Cherokee; a versão ianque e tunada do supercompacto Toyota iQ, que naquele país leva o logo da Scion, marca "pop" do grupo japonês; o SUV híbrido Mercedes-Benz ML450, que utiliza um motor elétrico combinado ao bloco a gasolina; e o conceito Acura ZDX, da divisão de luxo da Honda, pensado para concorrer com o crossover BMW X6.
O Salão de Nova York, talvez o terceiro mais importante dos EUA (ainda perde de Detroit, e Los Angeles têm uma data melhor), abre para o público nesta sexta (10), e vai até dia 19. O site Carsale, parceiro de UOL Carros, publica cobertura especial do evento aqui.