Presidente da GM deixará cargo; Obama teria pedido a saída
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AP
Wagoner assumiu como executivo-chefe da GM em 2000, período no qual a montadora enfrentou alguns dos momentos mais difíceis de sua história. Antes, ele foi presidente da empresa no Brasil.
Nos últimos quatro anos, a GM registrou perdas de US$ 82 bilhões. No fim de 2008, teria ficado sem liquidez não fosse um empréstimo de emergência no valor de US$ 13,4 bilhões dado pelo Departamento do Tesouro americano. Em troca de ajudas do Governo, a GM e a Chrysler, que recebeu um empréstimo de US$ 5 bilhões para sobreviver à crise, foram obrigadas a, até 31 de março, apresentarem um plano comprovando sua viabilidade.
Por esses empréstimos, o governo exigirá das duas fabricantes "muita reestruturação", declarou neste domingo à emissora ABC o secretário do Tesouro, Timothy Geithner. Esses planos serão a última tentativa para resgatar as duas empresas, que acumularam dezenas de bilhões de dólares em prejuízos nos dois últimos anos e que se encontram à beira da falência.
A saída de Wagoner acontece semanas depois de um dos figurões da cúpula da GM, Bob Lutz, anunciar sua aposentadoria para este ano. Com atuação na área de desenvolvimento da empresa, Lutz foi um dos executivos mais resistentes à aceitação de que a indústria deveria começar a fazer carros mais econômicos, eficientes e menos poluidores.