General Motors se diz à beira da concordata em relatório anual

Em Washington (EUA)

A General Motors (GM) reiterou em seu relatório anual apresentado hoje à Comissão do Bolsa de Valores (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que os auditores da companhia têm "dúvidas substanciais" sobre o futuro da empresa. Cresce, assim, a expectativa de que a empresa -- hoje a segunda maior fabricante de carros do mundo -- entre em concordata.

Em 26 de fevereiro, ao apresentar suas contas de resultados de 2008, ano em que perdeu US$ 30,9 bilhões, a GM já havia anunciado que seus auditores colocariam dúvidas sobre a viabilidade de suas operações. Segundo os auditores, as perdas, o déficit dos acionistas, assim como "a incapacidade para gerar suficiente dinheiro a fim de cumprir nossas obrigações e sustentar nossas operações" geram as dúvidas sobre o que acontecerá com a companhia.

"Nosso futuro depende de nossa capacidade de executar nosso Plano de Viabilidade com sucesso, ou encarar estas matérias de outra forma", acrescentou a empresa. "Se não os fizermos, não seremos capazes de continuar e potencialmente podemos ser forçados a pedir ajuda sob o Código de Quebras dos Estados Unidos", advertiu a GM.

A General Motors também disse que tudo depende, em grande medida, do volume de vendas que alcance, e expressou suas dúvidas de que a demanda de veículos se recupere em 2010 como havia previsto. Em fevereiro, as vendas de carros do grupo GM nos EUA caiu mais de 50% em relação a um ano antes.

UOL Cursos Online

Todos os cursos