Vendas de veículos novos nos EUA caem 8% no início de fevereiro

Detroit (EUA), 22 fev (EFE).- As vendas de veículos novos nos
Estados Unidos caíram 8% durante os primeiros doze dias de fevereiro
em comparação ao mesmo período de 2005, segundo dados da empresa de
análise do setor Power Information Network (PIN).

A PIN, um departamento da empresa J.D. Power, afirmou que estes
dados são resultado dos dados enviados pelos concessionários, mas
não prevêem as vendas de frotas de veículos.

O jornal "The Detroit News" afirmou hoje que as vendas de grandes
caminhonetes - um dos segmentos mais estáveis nos últimos anos -
começaram a cair, e que os veículos começam a acumular nos
concessionários de todo o país.

A queda das vendas obrigou vários fabricantes, incluindo a
Nissan, a cortar a produção de caminhonetes.

Os dados da PIN para a metade de fevereiro indicam que só a Honda
obteve um aumento das vendas, cifrado em 4% comparado ao mesmo
período de 2005.

A General Motors e a Toyota tiveram uma queda de 1%, e Nissan de
7%, enquanto a Daimlerchrysler e a Ford sofreram perdas superiores
às do total do setor.

Tom Libby, diretor de análise do setor da PIN, disse que o lucro
da Honda pode ser devido à boa imagem popular da companhia depois
que dois de seus principais produtos, o Honda Civic e a caminhonete
Honda Ridgeline, que receberam o título de melhores veículos do ano
nos Estados Unidos e Canadá.

"A Honda está se beneficiando das boas críticas de seu novo
Civic, assim como do contínuo aumento das vendas de sua caminhonete
Ridgeline", afirmou Libby.

Libby destacou que a General Motors "mostra também sinais de vida
ao superar a média do setor pela primeira vez em muitos meses".

A melhora na General Motors se justifica por sua nova "estratégia
de preços agressiva e vários produtos novos" lançados no início de
janeiro.

Com o aumento das vendas, a Honda ampliou sua cota de mercado no
início de fevereiro, e passou de 10,5% há um ano para 11,9% atual.

Também aumentaram sua participação a General Motors (de 20,3%
para 21,8%), a Nissan (de 7,9% para 8,1%) e a Toyota (de 15,9% para
17,1%). A Daimlerchrysler e a Ford perderam cota de mercado.

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