Executivo da Volkswagen defende redução de direitos trabalhistas

Frankfurt (Alemanha), 14 dez (EFE).- O novo chefe de pessoal da Volkswagen, Horst Neumann, defendeu um corte dos custos trabalhistas do grupo, ao afirmar que "uma companhia que não ganha dinheiro não pode se permitir pagar salários 20% superiores" aos do acordo coletivo setorial.

Em uma publicação interna da empresa, Neumann acrescentou que "também não é possível" que se mantenha a totalidade da equipe com o grau de aproveitamento atual das capacidades das fábricas.

Em sua opinião, a Volkswagen precisa "urgentemente de custos competitivos, uma qualidade convincente e produtos inovadores". Caso contrário, "a concorrência se livrará" da companhia.

Neumann destacou que a Volkswagen não está em crise, mas deverá se empenhar em aumentar sua competitividade.

O executivo é chefe de pessoal da companhia desde 1º de dezembro e foi eleito pelo conselho de segurança da Volkswagen com o apoio dos sindicatos e do presidente do órgão, Ferdinand Piech.

Embora, de acordo com fontes da empresa, sua nomeação não tenha recebido sinal verde da direção do grupo, Neumann compartilha da opinião do presidente da companhia, Bernd Pischetsrieder, e do chefe da marca Volkswagen, Wolfgang Bernhard. Os diretores da empresa defendem a política de redução de custos.

UOL Cursos Online

Todos os cursos