Férias coletivas da Fiat deixam até 200 mil italianos sem emprego, denuncia sindicato

A crise no setor automotivo levou ao desemprego técnico de algo entre 150 mil e 200 mil trabalhadores do setor na Itália, ou a maior parte dos assalariados, denunciou nesta segunda-feira (15) o maior sindicato italiano, num momento em que as fábricas da Fiat na Itália ficam fechadas por um mês.

A Fiat havia anunciado recentemente o fechamento de todos os locais de produção no país, em férias coletivas, a partir de segunda-feira e até 12 de janeiro, medida que diz respeito a 48 mil empregados, segundo o grupo.

"Para cada pessoa que trabalha na Fiat, há três ou quatro pessoas que trabalham para os setores terceirizados, o que nos leva a entre 150 mil e 200 mil pessoas no desemprego técnico" no total, estimou o secretário-geral da CGIL Metalurgia (Fiom-CGIL) de Turim (norte), Giorgio Airaudo, em entrevista à AFP.

Só em Turim, os empregados da Fiat em desemprego técnico são 10 mil e o número total de assalariados no setor automotivo nesta situação é de 40 mil, segundo Airaudo.

A indústria automobilística emprega 275 mil pessoas na Itália.

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