Fiat "ressuscita" e registra o maior lucro de seus 108 anos
ROMA, 28 Jul 2007 (AFP) - A lendária fábrica de automóveis Fiat, a maior indústria da Itália, ressuscitou nesta semana ao registrar o lucro mais alto de seus 108 anos de existência superando o triênio mais dramático de sua história.
O "milagre" alcançado pela Fiat, que relançou no começo de julho a nova versão tecnológica do mítico Fiat 500, é atribuída a uma equipe de técnicos jovens, os "Sergio boys", liderados pelo administrador delegado da Fiat, Sergio Marchionne.
Os artifícios de ter salvado a Fiat de uma morte anunciada são quase todos técnicos e engenheiros formados no próprio estabelecimento de Lingotto, a sede histórica da fábrica em Turim (norte).
Em maioria, estão na faixa dos 40 anos, são informais e sabem trabalhar em equipe.
Para todos eles, 2007 está sendo um ano crucial, de desafios para o futuro da marca, e consideram o novo 500 uma declaração de intenções do que a Fiat quer ser no futuro: moderna, ágil e de qualidade.
Com o novo "cinquecento", a Fiat aspira a conquistar setores de mercado deixados vagos e posicionar-se entre as empresas mais sólidas da indústria do automóvel.
O que parecia um desafio ambicioso e um sonho, se for levada em conta que há apenas três anos a empresa estava à beira da quebra e registrava perdas constantes, é hoje em dia um objetivo concreto e realizável.
Se em 2003 a Fiat estava sufocada pelas dívidas (6 bilhões de euros) e golpeada pela perda contínua de sua cota de mercado, a meados de 2007 o grupo automobilístico fechou o primeiro semestre do ano com lucro de 1,003 bilhão de euros.
Duplicou, assim, os lucros de 481 milhões contabilizadas no mesmo período de 2006, anunciou oficialmente durante a semana.
De acordo com os resultados semestrais, as projeções são para 2007 de um lucro entre 1,6 e 1,8 bilhão de euros.
"Trata-se do melhor em 108 anos de história", afirmou Marchionne, o artífice do renascimento da Fiat junto com Luca de Meo, de 40 anos, diretor executivo do setor automotivo da casa italiana.
O império Fiat, que incluía, além disso, a fábrica de automóveis, caminhões e tratores, importantes companhias de seguros, casas editoriais e financeiras, além de manter interesses em hotéis, agências de viagens e armazéns, foi pouco a pouco desmembrada e voltou a concentrar-se nos carros.
Depois da supressão de 2.000 postos administrativos, a ruptura com o gigante americano General Motors, ao qual havia cedido 20% da Fiat Auto, e os bons resultados financeiros, o grupo italiano, que inclui também as marcas Lancia e Alfa Romeo, pode realmente anunciar sua resurreição.
O "milagre" alcançado pela Fiat, que relançou no começo de julho a nova versão tecnológica do mítico Fiat 500, é atribuída a uma equipe de técnicos jovens, os "Sergio boys", liderados pelo administrador delegado da Fiat, Sergio Marchionne.
Os artifícios de ter salvado a Fiat de uma morte anunciada são quase todos técnicos e engenheiros formados no próprio estabelecimento de Lingotto, a sede histórica da fábrica em Turim (norte).
Em maioria, estão na faixa dos 40 anos, são informais e sabem trabalhar em equipe.
Para todos eles, 2007 está sendo um ano crucial, de desafios para o futuro da marca, e consideram o novo 500 uma declaração de intenções do que a Fiat quer ser no futuro: moderna, ágil e de qualidade.
Com o novo "cinquecento", a Fiat aspira a conquistar setores de mercado deixados vagos e posicionar-se entre as empresas mais sólidas da indústria do automóvel.
O que parecia um desafio ambicioso e um sonho, se for levada em conta que há apenas três anos a empresa estava à beira da quebra e registrava perdas constantes, é hoje em dia um objetivo concreto e realizável.
Se em 2003 a Fiat estava sufocada pelas dívidas (6 bilhões de euros) e golpeada pela perda contínua de sua cota de mercado, a meados de 2007 o grupo automobilístico fechou o primeiro semestre do ano com lucro de 1,003 bilhão de euros.
Duplicou, assim, os lucros de 481 milhões contabilizadas no mesmo período de 2006, anunciou oficialmente durante a semana.
De acordo com os resultados semestrais, as projeções são para 2007 de um lucro entre 1,6 e 1,8 bilhão de euros.
"Trata-se do melhor em 108 anos de história", afirmou Marchionne, o artífice do renascimento da Fiat junto com Luca de Meo, de 40 anos, diretor executivo do setor automotivo da casa italiana.
O império Fiat, que incluía, além disso, a fábrica de automóveis, caminhões e tratores, importantes companhias de seguros, casas editoriais e financeiras, além de manter interesses em hotéis, agências de viagens e armazéns, foi pouco a pouco desmembrada e voltou a concentrar-se nos carros.
Depois da supressão de 2.000 postos administrativos, a ruptura com o gigante americano General Motors, ao qual havia cedido 20% da Fiat Auto, e os bons resultados financeiros, o grupo italiano, que inclui também as marcas Lancia e Alfa Romeo, pode realmente anunciar sua resurreição.