GB: Fechamento da Peugeot Citroen deixa em crise indústria automobilística
LONDRES, 19 abr (AFP) - Um ano depois da falência da Rover, o fechamento da fábrica da PSA Peugeot Citroën, anunciado na terça-feira, representa um novo e duro golpe para a indústria automobilística do Reino Unido e para a região de Midlands - antigo centro industrial do país.
Em um ano e meio, o setor perderá mais de 9.000 empregos : 1.000 com a paralisação da produção da Jaguar em Coventry, 6.000 com o fim da Rover em Longbridge, próximo de Birmingham, e 2.300 com a saída da PSA de Ryton, programada para 2007.
Em 2002, a Ford havia demitido 1.100 pessoas ao fechar a fábrica em Dagenham e a Vauxhall, paralisando a produção em Luton.
Para alguns, a decisão da companhia francesa enterra a indústria automobilística na Grã-Bretanha, menos rentável em comparação aos países onde a mão-de-obra é mais barata. A produção de veículos no país recuou em 10% nos dois primeiros meses do ano em relação a 2005.
Face às críticas sobre a competitividade perdida do país, o primeiro-ministro, Tony Blair, defendeu a indústria britânica nesta quarta-feira na Câmara dos Comuns, fazendo da PSA um caso particular.
O grupo francês justificou o fechamento de sua fábrica devido aos custos logísticos, o que fez de sua fábrica de Ryton a mais cara na Europa. Os salários também eram muito elevados.
Os sindicatos vêem na decisão da PSA a conseqüência da "flexibilização" do mercado de trabalho no Reino Unido.
Em um ano e meio, o setor perderá mais de 9.000 empregos : 1.000 com a paralisação da produção da Jaguar em Coventry, 6.000 com o fim da Rover em Longbridge, próximo de Birmingham, e 2.300 com a saída da PSA de Ryton, programada para 2007.
Em 2002, a Ford havia demitido 1.100 pessoas ao fechar a fábrica em Dagenham e a Vauxhall, paralisando a produção em Luton.
Para alguns, a decisão da companhia francesa enterra a indústria automobilística na Grã-Bretanha, menos rentável em comparação aos países onde a mão-de-obra é mais barata. A produção de veículos no país recuou em 10% nos dois primeiros meses do ano em relação a 2005.
Face às críticas sobre a competitividade perdida do país, o primeiro-ministro, Tony Blair, defendeu a indústria britânica nesta quarta-feira na Câmara dos Comuns, fazendo da PSA um caso particular.
O grupo francês justificou o fechamento de sua fábrica devido aos custos logísticos, o que fez de sua fábrica de Ryton a mais cara na Europa. Os salários também eram muito elevados.
Os sindicatos vêem na decisão da PSA a conseqüência da "flexibilização" do mercado de trabalho no Reino Unido.