Moto Guzzi V7 Café Classic mostra beleza italiana inspirada nos anos 70

Da Infomoto

Cada vez mais os fabricantes voltam no tempo e criam releituras de motos que fizeram sucesso no passado. Entre os estilos "ressuscitados" podemos destacar também as "café racers". São motos naked, mas com o motor preparado e visual o mais parecido possível com as motos de corrida do passado. Para isso, equipavam-se as motos com guidões mais baixos, pedaleiras recuadas e sem o espaço para a garupa. Diversas motocicletas japonesas e europeias eram escolhidas para esse tipo de transformação. No Salão de Milão de 2008, foi apresentada mais uma nobre representante do segmento: a italiana Moto Guzzi V7 Café Classic. No velho continente ainda há outras opções: a inglesa Triumph Thruxton 900 e a Ducati Sport 1000 S.

Divulgação 
A V7 Classic Café busca inspiração nas motos esportivas da década de 1970

ESTILO CAFÉ CLASSIC
A V7 Café Classic é a releitura de um modelo consagrado da marca nos anos 70, a V7 Sport de 1972. Mantendo o estilo, a Classic exibe semiguidões presos nas bengalas, duas saídas de escape apontadas para cima e banco moldado de tal forma que pareça uma monoposto. Rodas raiadas e uma dupla de amortecedores na traseira -- com regulagens de précarga na mola --, complementam o desenho retrô da V7 Café Classic.

LANÇADA NO SALÃO DE MILÃO
Aldo Tizzani/Infomoto
MAIS IMAGENS DA CAFÉ CLASSIC
Vista de frente, a Classic impressiona pelo formato inusitado de seu motor. A tradicional motorização das Guzzi -- um V2 com 90 graus de inclinação montado transversalmente -- também equipa este modelo retrô. Com exatos 744 cm³, o propulsor gera 48,8 cv de potência a 6.800 rpm e torque de 5,57 kgf.m a 3.600 giros. Trata-se de um motor que esbanja sua força desde os baixos giros, tornando a pilotagem fácil e segura. É válido lembrar que essa clássica moderna não surgiu para reinar nos números de desempenho, mas sim resgatar a essência desse estilo de motocicleta e oferecer muita diversão para o piloto.

Se o formato do motor é praticamente a assinatura da marca, por dentro a tecnologia reina absoluta. O propulsor é alimentado por injeção eletrônica de combustível da Weber-Marelli e o escapamento traz catalisador e sonda lambda para atender às rigorosas normas antipoluição europeias.

Além disso, o quadro desta Guzzi é um berço duplo feito em aço, abrigando o motor V2. Marcas de equipamentos de ponta também não faltaram na italiana. Marzocchi (suspensão dianteira) e Brembo (freios) compõem a lista de itens de primeira linha. Agora é só aguardar o início da comercialização da V7 Café Classic, que deve acontecer no próximo verão europeu.
(por Bruno Parisi)

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