Honda aposta em praticidade e segurança com scooter SW-T 400

Da Infomoto

Na devastada Europa do pós-guerra era preciso encontrar uma solução barata de veículo urbano. Assim surgiram na Itália as primeiras lambretas, na metade do século 20. Hoje, sinônimo de mobilidade e herdeiro das lambretas, o scooter é uma opção bastante prática para driblar o trânsito carregado das metrópoles. Outros fatores também contribuíram para sucesso desse veículo de duas rodas: a fácil condução, a economia de combustível e, principalmente, a agilidade no trânsito.

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Voltado para a praticidade urbana, o scooter SW T-400 leva duas pessoas com conforto


A natural evolução dos scooters fez com que muitos modelos "crescessem", aumentassem de tamanho. A partir daí surgiu uma nova categoria: a dos maxiscooters. Maiores, mais confortáveis e com motores acima de 250 cm³, logo caíram no gosto de inúmeros motociclistas ao redor do mundo, principalmente dos italianos.

Pensando nesse nicho de mercado, a Honda resolveu lançar um scooter entre o top de linha Silver Wing 600 e os outros modelos de menor cilindrada. Assim, a montadora japonesa apresentou no Salão de Milão de 2008 o SW-T 400.

Na Itália o modelo já está disponível nas versões com e sem freios ABS, e custa a partir de 6.990 euros. Vai enfrentar na Europa, além do Suzuki Burgman 400, também vendido no Brasil, uma forte concorrência, como, por exemplo, o Yamaha Majesty 400, o Gilera Nexus 500 e o Malaguti Spyder Max 500.

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Painel do scooter da Honda é bem completo, e lembra o de carros com bom nível de equipamentos

Porta-objetos sob o banco do scooter SW-T 400 tem capacidade para receber dois capacetes
DESIGN
Para-brisa generoso, escudo frontal e câmbio automático são algumas das características dos maxiscooters. Com o SW-T 400 não é diferente, e os itens citados ajudam a aumentar a comodidade do piloto. O banco com baixa altura em relação ao solo (74 cm) ajuda as pessoas mais baixas a pilotar o novo scooter da Honda com muita desenvoltura e segurança. A capacidade debaixo do banco é boa, com espaço para guardar dois capacetes. Já o banco -- confortável -- para piloto e garupa conta com apoio lombar para ambos.

Porta-objetos e porta-luvas estão próximos ao painel, aumentando a comodidade de quem o pilota. O SW-T 400 será um bom companheiro de estrada, pois o tanque de 16 litros garante a autonomia. A carenagem envolvente apresenta escudo com "plataforma" para os pés e minimiza a resistência ao vento, melhorando a aerodinâmica.

MOTORIZAÇÃO E CICLÍSTICA
Rival direto do Suzuki Burgman 400, o scooter da Honda tem como diferencial sua motorização. Enquanto o veículo da Suzuki tem um motor monocilíndrico, o SW-T 400 está equipado com propulsor de dois cilindros paralelos, o que resulta em menor vibração. Com exatos 399 cm³, ele apresenta duplo comando de válvulas (DOHC), refrigeração líquida e injeção eletrônica de combustível. Para atender às rígidas normas antipoluentes no Velho Continente, o modelo vem equipado com catalisador no escapamento e sensor de oxigênio.

Um dos trunfos dos scooters é o câmbio automático. Batizado de V-Matic pela Honda, o SW-T400 apresenta o sistema de transmissão continuamente variável (CVT), onde não há trocas de marcha. Polias instaladas na transmissão do veículo se ajustam automaticamente conforme a aceleração, velocidade e rotação do motor.

O scooter de média cilindrada da Honda tem 39 cv, potência suficiente para empurrar os 250 quilos em ordem de marcha. Também não falta torque: o valor máximo de 3,85 kgfm aparece a 6.500 rpm. O único "calcanhar de Aquiles" dos scooters fica no tamanho reduzido das rodas, algo de que o modelo da Honda também não escapa. Assim, as rodas pequenas do SW-T 400 passam boa parte das imperfeições do asfalto ao piloto. A roda dianteira do SW-T é de 14 polegadas, e a traseira, de 13.

Parar o scooter não será uma tarefa difícil: o SW-T vem equipado com freio a disco em ambas as rodas. O dianteiro exibe 276 mm de diâmetro e o traseiro, 240 mm. Há a opção de freios antitravamento com duplo acionamento (C-ABS), semelhante o utilizado na Honda CB 600 F Hornet, que distribui a frenagem em ambas as rodas. (por Bruno Parisi)

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