Lançamento europeu, Bimota DB7 tem atrativos dignos de superbike
Da Infomoto
A italiana Bimota acaba de lançar na Europa seu modelo mais esportivo, a DB7, que usa o mesmo motor da Ducati 1098 e foi apresentada no Salão de Milão do ano passado. A marca não poupou acessórios de primeira linha, com peças em fibra de carbono, misturando exclusividade e requinte. Com isso o visual é bastante chamativo, digno de uma verdadeira superbike. No Brasil, a DB7 deve desembarcar no segundo semestre. Segundo o representante da marca no país não existe ainda um preço definido de comercialização, mas o valor deverá ficar na casa dos R$ 140 mil -- algo um tanto fora dos padrões da realidade, se assim podemos dizer.
O conjunto da máquina é formado por grandes carenagens frontal e laterais, também em fibra de carbono, que trabalham como forma de canalizar melhor as tomadas de ar e melhorar a performance em altas velocidades. Na frente chama a atenção o grupo óptico, com duas lâmpadas sobrepostas e retrovisores que seguem a linha esportiva, com piscas acoplados. Um amortecedor de direção instalado no guidão deixa a pilotagem mais segura e eficiente em altas velocidades.
Outro destaque está na rabeta, que tem o sub-quadro confeccionado em fibra de carbono estrutural, trazendo como vantagem o baixo peso. O tanque de combustível tem capacidade para 16 litros. O peso a seco do modelo, de 170 kg, também agrada e contribui para a agilidade do conjunto.
Quem pilotou a nova DB7 não deixou de destacar a pegada "racing" do modelo, caracterizada também pelo assento elevado do piloto (800 mm de altura) e a frente caída. Boa de curva e ágil nas retas, o modelo causou boa impressão à imprensa especializada pela facilidade de condução.
MECÂNICA E CICLÍSTICA
O painel digital conta com computador de bordo para as medições de funcionamento dos principais componentes da parte mecânica, ciclística e elétrica, além de ter boa visualização.
O coração que bate na nova DB7 é um conhecido para a maioria dos apaixonados por motos italianas -- um potente bicilindrico em "V" a 90º de 1099 cm³ com arrefecimento líquido, o mesmo utilizado pela Ducati 1098. A potência declarada é de 160 cv (a 10.700 rpm), com torque de 12,5 kgfm (a 8.000). O maquinário possibilita respostas rápidas e precisas ao acelerador, o que deve agradar em cheio os consumidores que buscam uma autêntica superbike. Câmbio de seis velocidades com a transmissão final feita por corrente e escapes 2 em 1, equipados com catalizador e sonda lambda, completam o conjunto mecânico.
A DB7 usa um quadro em treliça, tradicional da Bimota. Um dos destaques, neste sentido, está na balança traseira, arquitetada com esta mesma tecnologia. As suspensões são totalmente ajustáveis e incorporam alta tecnologia desenvolvida para as pistas de corrida. Na frente o sistema usa um garfo invertido da Marzocchi com tubos de 43 mm de diâmetro e curso de 120 mm. Atrás a suspensão é monochoque também com curso de 120 mm.
Os freios são da Brembo, de disco duplo com 320 mm na dianteira, e simples de 230 mm na traseira. As rodas são de liga de alumínio forjado, com 17 polegadas de diâmetro calçadas com pneus Continental Race Attack.
(por Murillo Ghigonetto)
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O conjunto da máquina é formado por grandes carenagens frontal e laterais, também em fibra de carbono, que trabalham como forma de canalizar melhor as tomadas de ar e melhorar a performance em altas velocidades. Na frente chama a atenção o grupo óptico, com duas lâmpadas sobrepostas e retrovisores que seguem a linha esportiva, com piscas acoplados. Um amortecedor de direção instalado no guidão deixa a pilotagem mais segura e eficiente em altas velocidades.
Outro destaque está na rabeta, que tem o sub-quadro confeccionado em fibra de carbono estrutural, trazendo como vantagem o baixo peso. O tanque de combustível tem capacidade para 16 litros. O peso a seco do modelo, de 170 kg, também agrada e contribui para a agilidade do conjunto.
Quem pilotou a nova DB7 não deixou de destacar a pegada "racing" do modelo, caracterizada também pelo assento elevado do piloto (800 mm de altura) e a frente caída. Boa de curva e ágil nas retas, o modelo causou boa impressão à imprensa especializada pela facilidade de condução.
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No destaque, duplo farol e piscas integrados aos retrovisores
O painel digital conta com computador de bordo para as medições de funcionamento dos principais componentes da parte mecânica, ciclística e elétrica, além de ter boa visualização.
O coração que bate na nova DB7 é um conhecido para a maioria dos apaixonados por motos italianas -- um potente bicilindrico em "V" a 90º de 1099 cm³ com arrefecimento líquido, o mesmo utilizado pela Ducati 1098. A potência declarada é de 160 cv (a 10.700 rpm), com torque de 12,5 kgfm (a 8.000). O maquinário possibilita respostas rápidas e precisas ao acelerador, o que deve agradar em cheio os consumidores que buscam uma autêntica superbike. Câmbio de seis velocidades com a transmissão final feita por corrente e escapes 2 em 1, equipados com catalizador e sonda lambda, completam o conjunto mecânico.
A DB7 usa um quadro em treliça, tradicional da Bimota. Um dos destaques, neste sentido, está na balança traseira, arquitetada com esta mesma tecnologia. As suspensões são totalmente ajustáveis e incorporam alta tecnologia desenvolvida para as pistas de corrida. Na frente o sistema usa um garfo invertido da Marzocchi com tubos de 43 mm de diâmetro e curso de 120 mm. Atrás a suspensão é monochoque também com curso de 120 mm.
Os freios são da Brembo, de disco duplo com 320 mm na dianteira, e simples de 230 mm na traseira. As rodas são de liga de alumínio forjado, com 17 polegadas de diâmetro calçadas com pneus Continental Race Attack.
(por Murillo Ghigonetto)