Hayabusa 'oficial' chega rápida e por R$ 61.200
Da Infomoto
Desde seu lançamento em 1999, a Suzuki Hayabusa GSX-1300R fez história por ultrapassar a barreira dos 300 km/h. Lançada na Europa no ano passado, a versão 2008 da cultuada superesportiva com diversas modificações e tecnologia de ponta chega agora oficialmente ao Brasil.
Alguns importadores independentes já disponibilizavam o modelo, geralmente vindo dos Estados Unidos -- mas a J.Toledo/Suzuki da Amazônia alerta aos consumidores que compraram estas unidades que, além de elas não estarem "tropicalizadas" (adaptadas ao nosso combustível com porcentagem de álcool), tais motos não estão cobertas pela garantia de fábrica. A nova Hayabusa já pode ser encontrada nas autorizadas Suzuki nas cores laranja, branca, azul e preta, a um preço sugerido de R$ 61.200.
MUDANÇAS
O motor da Hayabusa ficou maior. Passou dos antigos 1.299 cm³ para 1.340 cm³. O propulsor de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, teve as câmaras de combustão redesenhadas para aumentar em 11% a eficiência na queima da mistura ar/combustível. Sem falar no novo sistema de alimentação com dois bicos injetores por cilindro. As válvulas e os cilindros também mudaram, resultando em uma taxa de compressão maior: 12,5:1. A potência máxima é de 197 cv, um aumento de 25 cv em relação ao modelo anterior.
Outra grande novidade foi a adoção do Suzuki Drive Mode Selector (S-DMS). Trata-se de um seletor do modo de funcionamento do motor que controla diversas funções. Há três opções: no modo "A" o motor trabalha com força total e entrega toda a potência; no "B", a potência é diminuída em baixas rotações, o que é ideal para circuitos "travados"; já o modo "C" mantém pouca potência em médios e baixos regimes -- mas o motor pára de entregar mais potência acima das 8.000 rotações, bastante útil em piso molhado. É o mesmo sistema utilizado nas motos de competição, e que também já equipa a Suzuki GSX-R 1000 K7.
No drivetrain há ainda um câmbio de seis marchas. Foi instalada também uma embreagem antitravamento com limitador de torque, para suavizar os trancos na redução de marchas.
DESIGN E CICLÍSTICA
A Suzuki tem se mostrado eficiente na atualização de seus modelos sem deixar de lado a identidade de cada um deles. Na Hayabusa não foi diferente, já que o design que a consagrou se manteve, mas parecendo mais moderno. O farol continua uma peça única, mas com desenho renovado. A carenagem ganhou novas entradas de ar e um coeficiente de atrito menor para melhorar a penetração aerodinâmica. Para isso, também, o tanque foi posicionado mais baixo, para permitir ao piloto se "esconder" atrás da bolha. Na traseira, as setas estão embutidas e a lanterna mudou. Chamam a atenção também os dois novos escapes. Perderam os cromados e ganharam uma cobertura preta.
Na parte ciclística, mais novidades. O quadro de dupla trave superior feito em alumínio ficou mais leve e mais resistente a torções. Na dianteira, o garfo invertido também é novo. Assim como o monoamortecedor na balança traseira, que ganhou novo desenho para melhorar a tração da mais potente Hayabusa 2008.
Os freios dianteiros trazem modernas pinças, fixadas radialmente, que mordem dois discos de 310 mm -- menores, porém mais eficientes do que na versão anterior, garante a Suzuki. Na traseira o disco de freio ficou maior: 260 mm de diâmetro com pinça de um pistão. As rodas também foram redesenhadas e são calçadas com pneus Bridgestone BT-015 de alto desempenho. Tudo para suportar mais potência vinda do novo motor e garantir a dirigibilidade, um dos pontos altos do modelo.
Uma qualidade mantida foi o conforto da garupa. Para isso, o assento foi rebaixado juntamente com o sub-quadro traseiro, mantendo assim o caráter "sport-touring" dessa superesportiva. O piloto, além de poder se situar melhor sob a bolha, conta com um novo painel de instrumentos. Com quatro mostradores analógicos, traz velocímetro, tacômetro, marcador de combustível e de temperatura. Conta ainda com indicador de marcha engatada e a indicação do S-DMS (modo de mapeamento do motor) escolhido.
Ao que tudo indica, a nova Hayabusa deve reassumir o posto de moto mais rápida do mundo e acirrar a guerra entre as marcas japonesas, principalmente com a Kawasaki e sua ZX-R 14. As previsões falam em velocidade máxima de 320 km/h -- ou seja, garantidamente a moto de série mais rápida do mundo. (por Arthur Caldeira)
Alguns importadores independentes já disponibilizavam o modelo, geralmente vindo dos Estados Unidos -- mas a J.Toledo/Suzuki da Amazônia alerta aos consumidores que compraram estas unidades que, além de elas não estarem "tropicalizadas" (adaptadas ao nosso combustível com porcentagem de álcool), tais motos não estão cobertas pela garantia de fábrica. A nova Hayabusa já pode ser encontrada nas autorizadas Suzuki nas cores laranja, branca, azul e preta, a um preço sugerido de R$ 61.200.
MUDANÇAS
O motor da Hayabusa ficou maior. Passou dos antigos 1.299 cm³ para 1.340 cm³. O propulsor de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, teve as câmaras de combustão redesenhadas para aumentar em 11% a eficiência na queima da mistura ar/combustível. Sem falar no novo sistema de alimentação com dois bicos injetores por cilindro. As válvulas e os cilindros também mudaram, resultando em uma taxa de compressão maior: 12,5:1. A potência máxima é de 197 cv, um aumento de 25 cv em relação ao modelo anterior.
ÁLBUM DE FOTOS |
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No drivetrain há ainda um câmbio de seis marchas. Foi instalada também uma embreagem antitravamento com limitador de torque, para suavizar os trancos na redução de marchas.
DESIGN E CICLÍSTICA
A Suzuki tem se mostrado eficiente na atualização de seus modelos sem deixar de lado a identidade de cada um deles. Na Hayabusa não foi diferente, já que o design que a consagrou se manteve, mas parecendo mais moderno. O farol continua uma peça única, mas com desenho renovado. A carenagem ganhou novas entradas de ar e um coeficiente de atrito menor para melhorar a penetração aerodinâmica. Para isso, também, o tanque foi posicionado mais baixo, para permitir ao piloto se "esconder" atrás da bolha. Na traseira, as setas estão embutidas e a lanterna mudou. Chamam a atenção também os dois novos escapes. Perderam os cromados e ganharam uma cobertura preta.
Na parte ciclística, mais novidades. O quadro de dupla trave superior feito em alumínio ficou mais leve e mais resistente a torções. Na dianteira, o garfo invertido também é novo. Assim como o monoamortecedor na balança traseira, que ganhou novo desenho para melhorar a tração da mais potente Hayabusa 2008.
Os freios dianteiros trazem modernas pinças, fixadas radialmente, que mordem dois discos de 310 mm -- menores, porém mais eficientes do que na versão anterior, garante a Suzuki. Na traseira o disco de freio ficou maior: 260 mm de diâmetro com pinça de um pistão. As rodas também foram redesenhadas e são calçadas com pneus Bridgestone BT-015 de alto desempenho. Tudo para suportar mais potência vinda do novo motor e garantir a dirigibilidade, um dos pontos altos do modelo.
Uma qualidade mantida foi o conforto da garupa. Para isso, o assento foi rebaixado juntamente com o sub-quadro traseiro, mantendo assim o caráter "sport-touring" dessa superesportiva. O piloto, além de poder se situar melhor sob a bolha, conta com um novo painel de instrumentos. Com quatro mostradores analógicos, traz velocímetro, tacômetro, marcador de combustível e de temperatura. Conta ainda com indicador de marcha engatada e a indicação do S-DMS (modo de mapeamento do motor) escolhido.
Ao que tudo indica, a nova Hayabusa deve reassumir o posto de moto mais rápida do mundo e acirrar a guerra entre as marcas japonesas, principalmente com a Kawasaki e sua ZX-R 14. As previsões falam em velocidade máxima de 320 km/h -- ou seja, garantidamente a moto de série mais rápida do mundo. (por Arthur Caldeira)