Suzuki lança nova linha Bandit no Brasil
Da Infomoto
A Suzuki apresentou no começo deste mês, em São Paulo, os novos modelos da linha Bandit, que incluem as nakeds 650 e 1250, além das semicarenadas 650S e 1250S, voltadas para o mototurismo. Com modificações na parte mecânica e ciclística, os quatro modelos da bem-sucedida família estão muito mais modernos e atraentes.
A intenção, segundo João Toledo, da JToledo Suzuki Motos do Brasil, é vender 480 motocicletas por mês, sendo 120 unidades de cada versão. Para a linha 2009, a montadora nipônica separou uma série de novidades para seus clientes. Os motores, por exemplo, são totalmente novos. Os antigos carburadores agora dão lugar agora a um moderno sistema de injeção eletrônica digital SDTV (Suzuki Dual Throttle Valve) fabricado especialmente para a Bandit.
Sua principal característica é ter duas válvulas de borboleta, uma controlada pelo manete do acelerador e a outra pelo sistema eletrônico de gerenciamento do propulsor. Como resultado, segundo a Suzuki, a entrega de potência está mais precisa, "sem folgas" na aceleração.
Mais torque
Outro destaque do conjunto mecânico está no aumento da capacidade cúbica da versão mais "turbinada". Agora são 1.255 cm³, ante os 1.157 cm³ da antiga. Apesar da potência se manter a mesma (98 cv a 7.500 rpm), o torque máximo (11,01 kgfm) é atingido numa faixa de rotação menor (a 3.700 rpm), o que melhorou as retomadas de baixa para alta velocidade.
Já na média cilindrada da Suzuki a potência passou de 78 cv a 10.100 rpm para 85 cv a 10.500 giros, com a capacidade mantida em 656 cm³. Em ambas as versões a arquitetura também não foi alterada e permanece a de 4 cilindros em linha com 16 válvulas DOHC. No entanto, a refrigeração passou a ser líqüida, mais eficiente que o sistema anterior feito a ar.
Visualmente, nas duas versões, o motor é ligeiramente mais compacto. Essa característica foi possível, também, graças à montagem dos eixos de transmissão, agora colocados de forma vertical.
Outro dado interessante está no sistema de balanceador secundário desenvolvido pelos engenheiros japoneses. Seu papel é diminuir o nível de ruído e as vibrações geradas pelo motor em funcionamento. Completam o conjunto mecânico o câmbio de seis velocidades (uma a mais que o antigo) com acionamento hidráulico e a transmissão final feita por corrente.
Ciclística
Na parte ciclística a Suzuki separou poucas novidades. O quadro em berço duplo feito em tubos de aço foi reforçado em 15% e está mais resistente a torções. Diferentemente da Bandit 1250, a versão de 650 cm³ oferece uma facilidade a mais para o condutor, já que tem a altura do assento (770 mm) regulável em até 20 mm. O guidão também pode ser ajustável em até 10 mm, de acordo com o gosto e estilo de pilotagem do motociclista.
As suspensões permanecem com a mesma configuração, sendo que na dianteira os modelos saem equipados com um garfo telescópico de amortecimento hidráulico e possibilidade de ajustes na pré-carga da mola. Já na traseira o sistema usa uma balança monoamortecida com ajustes na pré-carga da mola e na força do retorno. Na Bandit 650 os discos do freio dianteiro passaram de 290 mm para 310 mm, mesma configuração de sua "irmã" maior.
Atrás, ambas utilizam um disco simples de 240 mm de diâmetro mordido por uma única pinça deslizante. Rodas de 17 polegadas em todas as versões completam o conjunto ciclístico dessas belas nipônicas da Suzuki.
A nova linha 2009 da Bandit já está disponível em toda rede de concessionárias a preços que variam de R$ 31.151 a R$ 32.709 para as versões 650 e 650S, respectivamente, e de R$ 37.174 (naked) a R$ 39.033 (semicarenada) para a versão de 1.250 cm³. Disponível nas cores preta, azul e vermelha, a nova linha chega para concorrer com modelos como as Honda Hornet e CB 1300 Super Four, além das Yamaha FZ6S e FZ6N e TDM 900. (por Murillo Ghigonetto)
A intenção, segundo João Toledo, da JToledo Suzuki Motos do Brasil, é vender 480 motocicletas por mês, sendo 120 unidades de cada versão. Para a linha 2009, a montadora nipônica separou uma série de novidades para seus clientes. Os motores, por exemplo, são totalmente novos. Os antigos carburadores agora dão lugar agora a um moderno sistema de injeção eletrônica digital SDTV (Suzuki Dual Throttle Valve) fabricado especialmente para a Bandit.
Sua principal característica é ter duas válvulas de borboleta, uma controlada pelo manete do acelerador e a outra pelo sistema eletrônico de gerenciamento do propulsor. Como resultado, segundo a Suzuki, a entrega de potência está mais precisa, "sem folgas" na aceleração.
Mais torque
Outro destaque do conjunto mecânico está no aumento da capacidade cúbica da versão mais "turbinada". Agora são 1.255 cm³, ante os 1.157 cm³ da antiga. Apesar da potência se manter a mesma (98 cv a 7.500 rpm), o torque máximo (11,01 kgfm) é atingido numa faixa de rotação menor (a 3.700 rpm), o que melhorou as retomadas de baixa para alta velocidade.
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Já na média cilindrada da Suzuki a potência passou de 78 cv a 10.100 rpm para 85 cv a 10.500 giros, com a capacidade mantida em 656 cm³. Em ambas as versões a arquitetura também não foi alterada e permanece a de 4 cilindros em linha com 16 válvulas DOHC. No entanto, a refrigeração passou a ser líqüida, mais eficiente que o sistema anterior feito a ar.
Visualmente, nas duas versões, o motor é ligeiramente mais compacto. Essa característica foi possível, também, graças à montagem dos eixos de transmissão, agora colocados de forma vertical.
Outro dado interessante está no sistema de balanceador secundário desenvolvido pelos engenheiros japoneses. Seu papel é diminuir o nível de ruído e as vibrações geradas pelo motor em funcionamento. Completam o conjunto mecânico o câmbio de seis velocidades (uma a mais que o antigo) com acionamento hidráulico e a transmissão final feita por corrente.
Ciclística
Na parte ciclística a Suzuki separou poucas novidades. O quadro em berço duplo feito em tubos de aço foi reforçado em 15% e está mais resistente a torções. Diferentemente da Bandit 1250, a versão de 650 cm³ oferece uma facilidade a mais para o condutor, já que tem a altura do assento (770 mm) regulável em até 20 mm. O guidão também pode ser ajustável em até 10 mm, de acordo com o gosto e estilo de pilotagem do motociclista.
As suspensões permanecem com a mesma configuração, sendo que na dianteira os modelos saem equipados com um garfo telescópico de amortecimento hidráulico e possibilidade de ajustes na pré-carga da mola. Já na traseira o sistema usa uma balança monoamortecida com ajustes na pré-carga da mola e na força do retorno. Na Bandit 650 os discos do freio dianteiro passaram de 290 mm para 310 mm, mesma configuração de sua "irmã" maior.
Atrás, ambas utilizam um disco simples de 240 mm de diâmetro mordido por uma única pinça deslizante. Rodas de 17 polegadas em todas as versões completam o conjunto ciclístico dessas belas nipônicas da Suzuki.
A nova linha 2009 da Bandit já está disponível em toda rede de concessionárias a preços que variam de R$ 31.151 a R$ 32.709 para as versões 650 e 650S, respectivamente, e de R$ 37.174 (naked) a R$ 39.033 (semicarenada) para a versão de 1.250 cm³. Disponível nas cores preta, azul e vermelha, a nova linha chega para concorrer com modelos como as Honda Hornet e CB 1300 Super Four, além das Yamaha FZ6S e FZ6N e TDM 900. (por Murillo Ghigonetto)