Defasada, Falcon vai reinar sozinha nas 400 cc em 2008
Da Infomoto
Quem pensou que veria no Salão Duas Rodas 2007 uma nova moto de uso misto da Honda se enganou. Lançada em setembro de 1999 em substituição à NX 350 Sahara, a NX4 Falcon praticamente não mudou ao longo de sua produção (com exceção dos grafismos). O modelo 2008 chega à rede de concessionárias com três opções de cores: vermelha, prata e preta. Para dar uma sobrevida a essa trail de uso urbano, a moto ganhou tampas laterais cinza e o pára-lama fosco.
Apesar dos anos e dos avanços tecnológicos do setor de duas rodas, a Falcon segue em frente sem concorrentes diretos. Abaixo deste modelo de 397,2 cm³ da Honda estão sua irmã mais nova, XR 250 Tornado, e também a Yamaha XTZ 250 Lander, equipada com injeção de combustível.
Num patamar acima estão a Yamaha XT 660R e a BMW G 650 X Challenge, as quais, sem dúvida, são infinitamente superiores ao modelo on/off-road da Honda. Mas, mesmo defasada mecânica e visualmente, a Falcon tem qualidades. Seus pontos fortes são: conjunto equilibrado, conforto e freios potentes.
A ergonomia (postura do piloto sobre a motocicleta) também é um de seus principais atrativos de venda. Em função do desenho do tanque e das aletas, o piloto fica bem encaixado na Falcon. O guidão mais alto e estreito oferece ao motociclista fácil pilotagem. Ao centro, um completo painel de instrumentos. O banco macio, largo e em dois níveis faz da moto de uso misto da Honda bastante confortável, já que piloto e garupa podem rodar por muitos quilômetros sem se cansar.
Cavalaria contida
A Falcon tem motor monocilíndrico de quatro tempos derivado da XR 400, com quatro válvulas e comando simples no cabeçote (OHC). O propulsor gera 30,6 cv a 6.500 rpm de potência máxima e torque máximo de 3,51 kgfm a 6.000 rpm. Já que o motor é originário de um modelo "puro-sangue", a Falcon poderia oferecer uma maior cavalaria. Só para comparar, sua antecessora, a Sahara, desenvolvia 31,5 cv a 7.500 rpm. Essa é a principal queixa quanto ao motor: a falta de potência.
Com um conjunto bastante equilibrado, a Falcon utiliza um chassi do tipo berço semiduplo, que ancora suspensão dianteira de longo curso e da traseira Pro-Link. O sistema de freios é outro destaque. Com disco em ambas as rodas, a dianteira tem cáliper de duplo pistão e pistão simples na traseira. O freio na roda da frente é superdimensionado para a moto. É bastante preciso, mesmo em situações extremas, mas o motociclista deve ter sensibilidade para acioná-los. O modelo tem rodas dianteira de 21" e traseira de 17", calçadas com pneus Pirelli MT 60 de uso misto.
Há muitas especulações quanto ao mercado pairando no ar -- como motos Honda de 300/400 cilindradas com injeção eletrônica e sistema flex. Uma coisa é certa: em breve, a trail da Honda terá aposentadoria por tempo de serviço. Assim, o motociclista tem duas opções: esperar os próximos lançamentos (modelos 2008/2009) ou rodar com a boa e velha Honda Falcon, que vendeu este ano mais de 13 mil unidades. O preço sugerido gira em torno de R$ 14 mil (base no Estado de São Paulo). A garantia é de 12 meses, sem limite de quilometragem. (por Aldo Tizzani)
Apesar dos anos e dos avanços tecnológicos do setor de duas rodas, a Falcon segue em frente sem concorrentes diretos. Abaixo deste modelo de 397,2 cm³ da Honda estão sua irmã mais nova, XR 250 Tornado, e também a Yamaha XTZ 250 Lander, equipada com injeção de combustível.
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MAIS FOTOS DA HONDA FALCON | |
COMPARATIVO: HONDA TORNADO X YAMAHA LANDER | |
AVALIAÇÃO DA HONDA VARADERO |
Num patamar acima estão a Yamaha XT 660R e a BMW G 650 X Challenge, as quais, sem dúvida, são infinitamente superiores ao modelo on/off-road da Honda. Mas, mesmo defasada mecânica e visualmente, a Falcon tem qualidades. Seus pontos fortes são: conjunto equilibrado, conforto e freios potentes.
IMPRESÕES AO PILOTAR | |||||
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Cavalaria contida
A Falcon tem motor monocilíndrico de quatro tempos derivado da XR 400, com quatro válvulas e comando simples no cabeçote (OHC). O propulsor gera 30,6 cv a 6.500 rpm de potência máxima e torque máximo de 3,51 kgfm a 6.000 rpm. Já que o motor é originário de um modelo "puro-sangue", a Falcon poderia oferecer uma maior cavalaria. Só para comparar, sua antecessora, a Sahara, desenvolvia 31,5 cv a 7.500 rpm. Essa é a principal queixa quanto ao motor: a falta de potência.
Com um conjunto bastante equilibrado, a Falcon utiliza um chassi do tipo berço semiduplo, que ancora suspensão dianteira de longo curso e da traseira Pro-Link. O sistema de freios é outro destaque. Com disco em ambas as rodas, a dianteira tem cáliper de duplo pistão e pistão simples na traseira. O freio na roda da frente é superdimensionado para a moto. É bastante preciso, mesmo em situações extremas, mas o motociclista deve ter sensibilidade para acioná-los. O modelo tem rodas dianteira de 21" e traseira de 17", calçadas com pneus Pirelli MT 60 de uso misto.
Há muitas especulações quanto ao mercado pairando no ar -- como motos Honda de 300/400 cilindradas com injeção eletrônica e sistema flex. Uma coisa é certa: em breve, a trail da Honda terá aposentadoria por tempo de serviço. Assim, o motociclista tem duas opções: esperar os próximos lançamentos (modelos 2008/2009) ou rodar com a boa e velha Honda Falcon, que vendeu este ano mais de 13 mil unidades. O preço sugerido gira em torno de R$ 14 mil (base no Estado de São Paulo). A garantia é de 12 meses, sem limite de quilometragem. (por Aldo Tizzani)