"Parei de tomar o meu antidepressivo de uma hora para outra. Hoje, estou subindo pelas paredes, muito ansioso e achando que tudo vai dar errado. O que fazer?". A pergunta do leitor, nesta semana, aborda um assunto importante: a interrupção por conta própria de remédios que atuam, principalmente, no sistema nervoso central.
Segundo Jairo Bouer, psiquiatra e colunista de VivaBem, quem faz uso desse tipo de medicamento não pode parar de uma hora para outra e nem por conta própria. "É o médico que irá passar um método de retirada, ao lado do paciente. Se parar de uma hora para outra, uma série de efeitos pode acontecer", explica.
Isso envolve piora de sintomas ansiosos ou depressivos, caso o problema ainda não tenha sido tratado. Também há um longo processo de adaptação, com a utilização desses remédios, dos neurotransmissores e receptores cerebrais —que é prejudicado se a pessoa interrompe o tratamento abruptamente.
"Por isso que, para retirá-los, o médico precisa supervisionar". É fundamental buscar suporte do profissional de saúde para que ele explique a estratégia da retirada, que geralmente ocorre de forma gradual.
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