Sem Frescura: qual é a melhor forma de fazer a higiene íntima?
Pode parecer algo bem básico, mas acreditem: tem muita gente que não sabe como fazer a higiene íntima corretamente.
A boa notícia é que tanto para quem tem vagina quanto para quem tem um pênis, as recomendações de limpeza são simples e, em alguns casos, parecidas.
Vamos começar pelas dicas que servem para todo mundo: o ideal aqui é ficar no básico e lavar a região com água e sabonete.
Para o sabão, prefira os neutros e glicerinados e evite os bactericidas, já que eles podem alterar as características das regiões íntimas e abrir espaço para infecções e outros problemas. Isso vale especialmente para quem tem vagina, já que a flora é bastante sensível. Os sabonetes íntimos podem ser usados, mas também sem exageros.
A temperatura da água também merece atenção e o ideal é que ela seja fria ou morna. Além da chance de causar lesões nessas partes mais sensíveis, a água muito quente também faz mal para o corpo como um todo, já que remove parte da camada de gordura que protege a pele e abre espaço para dermatites.
Sobre a forma correta de lavar, no caso de quem tem um pênis, o ideal é esfregar de forma cuidadosa toda a parte da glande e também esticar a pele da região, removendo possíveis acúmulos de sujeira entre a pele e o corpo do pênis. Além disso, é importante evitar o uso de objetos abrasivos, como buchas, que podem causar lesões.
Já quem tem vagina precisa ter mais atenção. Além de seguir as recomendações anteriores, sobre sabonete e temperatura da água, é importante limitar a limpeza à região externa da vagina. Limpar o interior dela pode causar um desequilíbrio da flora vaginal, o que pode resultar em doenças.
Mas o que acontece com quem não limpa direito as suas partes íntimas? A falta de higiene nesses locais pode causar diversos problemas, mas de maneira geral isso aumenta a chance de adquirir uma infecção bacteriana, fúngica ou viral na região.
De maneira mais perceptível, a tendência é que haja mau odor e, na vagina, presença de corrimentos. Em casos mais extremos, há risco de desenvolver um câncer no pênis. Portanto, atente-se para manter essas regiões sempre limpas.
Roteiro: Rodrigo Lara. Fontes: Silvana Lessi Coghi, dermatologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; Alex Meller, urologista da Unifesp e do Hospital Israelita Albert Einstein (SP); Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês e Hospital Albert Einstein (SP); Leonardo Zottino Seraphim, médico da família da DaVita Serviços Médicos; Rogério Tadeu Felizi, ginecologista da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP); Gustavo Barison, ginecologista do Hospital Santa Catarina (SP); Maurício Abrão, ginecologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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