Sem Frescura: pelo de rato no molho? Por que Anvisa tolera bichos na comida
Sabe aquele molho de tomate que você comeu no último domingo? Bem, existe uma chance de que o macarrão não tenha sido o único ingrediente no seu prato. E eu não estou falando do frango assado ou da almôndega, mas sim de algo que, ao menos em teoria, não deveria estar ali: pelo de rato.
Pois é, a maioria dos alimentos industrializados tem impurezas em sua composição. Esses corpos estranhos variam, podendo ir de pelos de rato a fragmentos de insetos. E, sim: a gente eventualmente comeu isso em algum momento da vida.
A boa notícia é que, mesmo assim, a gente continua vivo. Já a má notícia é que isso é algo muito nojento.
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são tolerados limites para matérias estranhas e pequenas que não causem risco à saúde. Mas não podem passar impurezas grandes ou microscópicas, que podem causar problemas.
Perguntada sobre como esse limite é definido, a Anvisa diz apenas que ele leva em conta referências internacionais e também questões referentes aos meios de produção e formas de consumo dos produtos.
Ela diz que, para alguns tipos de produção de alimentos, a tecnologia disponível ainda não é capaz de eliminar todas as matérias estranhas, mesmo em países mais desenvolvidos.
Segundo especialistas, alimentos produzidos de uma forma que segue à risca os limites da legislação e que são consumidos de acordo com as especificações do fabricante não apresentam risco à saúde. Isso porque os limites para impurezas são estabelecidos por meio de testes científicos rigorosos.
Esses testes têm uma função bem simples: estabelecer a concentração máxima de impurezas em um determinado alimento sem que haja risco de causar infecções.
De qualquer maneira, mesmo que não se garanta 100% de pureza nos alimentos, a chance de você encontrar algo considerável em produtos do tipo é pequena.
Roteiro: Rodrigo Lara. Fontes: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); Cristiane Hanashiro, nutricionista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Renato Walch, diretor médico da Amparo Saúde.
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