SAÚDE

10 hábitos que prejudicam o seu coração

Será que você cuida bem da saúde do seu coração? O órgão é responsável por bombear o sangue, de forma contínua, por todo o corpo. No Brasil, as doenças cardiovasculares representam as principais causas de mortes.

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Cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardíaca e ocorrem 400 mil mortes por ano: o que representa mil óbitos por dia. A cada dois minutos uma pessoa sofre um AVC (acidente vascular cerebral) ou um infarto.

A prevenção é a melhor forma de evitar problemas cardiovasculares e a alta mortalidade. Além disso, é importante ficar de olho em algumas atitudes do cotidiano. A seguir, veja 10 hábitos que fazem mal para o coração.

A prática de atividade física regular melhora a função cardíaca, já que reduz a pressão arterial e o peso. Além de diminuir o estresse e aumentar a taxa de colesterol “bom”. Todos esses fatores são benéficos para o coração.

1. Sedentarismo

A recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que adultos realizem pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Vale uma caminhada, andar de bike, musculação ou exercícios aeróbicos.

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O tabaco agride a parede que recobre os vasos sanguíneos do coração. Isso facilita o acúmulo de gordura e dificulta a circulação. Quem fuma tem de duas a três vezes mais risco de ter um AVC. O tabagismo também está associado a 25% dos casos de infartos.

2. Fumar

Dormir bem contribui com a frequência cardíaca e diminui a pressão arterial, que são fatores importantes para a saúde do coração. Também regula o apetite e diminui o risco de obesidade. Quem dorme pouco sobrecarrega o órgão, aumentando os infartos.

3. Não dormir o suficiente

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Quem vive estressado libera mais hormônios que alteram o funcionamento do corpo: aumenta a fome, afeta o sono e altera a pressão arterial. Além disso, acelera os batimentos cardíacos e eleva o risco de infartos e AVCs.

4. Estresse

Ingerir uma quantidade excessiva de álcool, mesmo que de vez em quando, eleva a pressão arterial e provoca arritmias cardíacas. O efeito tóxico do álcool atinge o coração e enfraquece o músculo. 

5. Bebidas alcoólicas

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O consumo excessivo de sódio aumenta a retenção de líquidos, elevando a pressão arterial. Já a carne vermelha aumenta os níveis de colesterol “ruim”, que também é um fator de risco para os problemas cardíacos.

6. Sal e carne em excesso

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Quando você foi ao dentista pela última vez? A falta de cuidados com a saúde bucal pode levar a uma infecção: se atingir a corrente sanguínea e se alojar nas válvulas, provoca a endocardite.

7. Descuidar da saúde bucal

Além disso, a inflamação da gengiva produz proteínas que ativam a destruição do tecido cardíaco e estimulam a formação de placas de gordura na coronária.

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A solidão impacta na saúde cardíaca: ver amigos e familiares libera os hormônios que provocam o bem-estar e controlam o estresse. Pesquisas apontam que pessoas solitárias têm mais risco de ter ataque cardíaco ou AVC.

8. Isolamento

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Beber pouca água causa desidratação e um menor volume do sangue. Pessoas desidratadas apresentam um aumento da frequência cardíaca e o sangue torna-se mais denso. Dessa forma, há maior risco de um infarto.

9. Não tomar água

É importante realizar uma consulta regular com o cardiologista. Exames preventivos identificam precocemente os problemas no coração. O médico avalia os fatores de risco e hábitos inadequados que podem causar doenças.

10. Não realizar check-up

Pessoas com insuficiência cardíaca, que tiveram infartos, arritmias ou hipertensão devem realizar check-ups semestralmente. Para quem não tem histórico de doenças cardiovasculares, o ideal é se consultar com o especialista uma vez por ano.

Fontes: Roberto Kalil, cardiologista e presidente do conselho diretor do InCor (Instituto do Coração); Ney Valente, diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital do Servidor Público Estadual (SP); Bernardo Noya, cardiologista do HCor (Hospital do Coração) e Paola Smanio, cardiologista do Fleury Medicina e Saúde. 

Reportagem: Samantha Cerquetani

Referência: Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Edição: Bárbara Paludeti

Publicado em 12 de novembro de 2021