SAÚDE

Quer parar de fumar?

Veja 12 dicas para abandonar o vício

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Ser fumante já foi símbolo de status e uma forma de socializar com os amigos em bares e baladas. Mas atualmente as pessoas já se conscientizaram de que o tabagismo é um vício que provoca diversos problemas graves de saúde.

No entanto, cessar o consumo de tabaco e manter-se abstinente é um processo difícil e demorado. A seguir, veja dicas de como abandonar o cigarro de vez!

O vício em nicotina é considerado a maior causa evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.

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Um dos compostos do cigarro é a nicotina, que causa alterações no cérebro e leva à dependência física e psicológica. Sendo assim, não é fácil abandonar o hábito de fumar. É preciso muita determinação, força de vontade e reconhecer que faz mal à saúde. 

1. Dar o primeiro passo

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O cigarro está presente na rotina e o fumante cria alguns hábitos na hora de fumar. Por exemplo, é comum que a pessoa fume e depois tome um café. É importante reconhecer “gatilhos” e evitar o desejo de fumar. 

2. Mudar hábitos

Realizar exercícios físicos regulares é recomendado para quem deseja parar de fumar. A atividade física libera hormônios que proporcionam bem-estar, melhora o humor e controla a ansiedade. 

3. Praticar atividade física 

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Quem fuma e está tentando acabar com o vício vive um momento de muita ansiedade. E pode descontar na comida! Nesta fase, o ideal é se alimentar adequadamente, sem realizar dietas restritivas ou exagerar e comer demais. Uma dieta balanceada pode ajudar neste processo.

4. De olho na alimentação 

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Para quem está tentando parar de fumar a bebida pode ser uma aliada: quando vier a vontade de fumar, beba um copo de água. Além disso, ela ajuda a desintoxicar o organismo, uma vez que a nicotina é liberada pela urina. 

5. Beber mais água

É bastante comum que a pessoa tenha recaídas nesse processo, ou seja, volte a fumar mesmo se esforçando muito. Mas essa atitude não deve ser vista como um fracasso. Faz parte do processo e é importante ser persistente. 

6. De olho nas recaídas

Quem está tentando largar o cigarro em diversos momentos vai sentir uma vontade enorme de fumar. Esse desejo é chamado de fissura e é completamente normal e esperado. A recomendação é se concentrar em outra atividade. A duração da fissura é de alguns minutos e é importante manter o controle da situação. 

7. Na hora da fissura

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Além disso, há a Terapia de Reposição de Nicotina que conta com adesivos na pele e goma de mascar. Outros medicamentos para lidar com a ansiedade e angústia também podem ser prescritos. 


Em alguns casos, medicamentos ajudam no processo de cessação do tabagismo ao reduzirem os sintomas de abstinência.

8. Medicamentos

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Para reduzir as crises de abstinência, além de ansiedade e tristeza, o apoio psicológico pode ser necessário. É possível procurar terapias em grupo para dividir as dificuldades e incentivar a mudança de estilo de vida. 

9. Terapia comportamental

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O processo de parar de fumar é estressante. Técnicas de relaxamento, respiração e meditação acalmam e ajudam a manter o foco nos momentos mais difíceis. Ficar relaxado ajuda no controle e respirar profundamente contribui para acalmar-se. 

10. Manter o foco

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Para evitar pensar no cigarro, vale a pena mudar os locais em que costumava fumar. Jogue fora cinzeiros, maços de cigarro e isqueiros. Isso evita cair em tentação. 

11. Mudar o ambiente

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A vontade de fumar não vai passar de um dia para o outro. É fundamental entender que o cigarro é um vício que precisa ser combatido e esse processo pode demorar alguns meses. Para mudar, leva tempo.

12. Seja paciente

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Sim. Não importa a idade ou por quanto tempo a pessoa fumou. Quem abandona o cigarro ganha mais qualidade de vida e reduz as chances de morte por doenças relacionadas ao tabaco como câncer. 

Sempre dá tempo?


Reportagem: Samantha Cerquetani

Fontes: Bruno Turnes, pneumologista da BP - A Beneficência Portuguesa (SP); Priscila Dib, psicóloga, doutora e especialista em tratamento da dependência de tabaco pela Mayo Clinic; e Lucas Braziliano, psiquiatra da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). 

Edição: Bárbara Paludeti

Publicado em 12 de maio de 2021