Saúde

7 hábitos que prejudicam o cérebro

Por Samantha Cerquetani

O nosso cérebro é um órgão bastante complexo e fica responsável por controlar o corpo inteiro: desde os movimentos mais simples até as emoções e o raciocínio. No entanto, para funcionar adequadamente, ele precisa de estímulos constantes e alguns hábitos inadequados podem prejudicá-lo.

Ao longo do tempo, a prática de ações incorretas no dia a dia aumenta os riscos de doenças degenerativas como as demências. Além disso, a pessoa pode apresentar falhas de memória e cansaço mental.

unsplash

A boa notícia é que o cérebro se renova constantemente e a correção desses hábitos ruins contribui com a saúde do órgão. A seguir, veja quais atitudes devem ser evitadas para melhorar o seu funcionamento.

Quem dorme poucas horas por noite prejudica o funcionamento normal do cérebro, pois isso dificulta a reorganização dos neurônios. Além de diminuir a capacidade de recuperação de energia, interfere na memória, nas emoções e no humor. O resultado é um cérebro com funcionamento mais lento e menos eficiente.

1. Dormir pouco

unsplash

É durante o sono que o cérebro consolida as memórias, organiza o pensamento, exercita a criatividade e se prepara para as atividades do dia seguinte. O ideal é dormir por cerca de 8h por noite. Quem sofre com insônia, deve fazer a higiene do sono para mudar hábitos e ter um sono de qualidade.

A atividade cerebral depende também de estímulos externos. O isolamento faz com que o cérebro seja submetido a uma quantidade menor de informações, o que reduz parcialmente sua atividade. A solidão piora o desempenho cognitivo, aumenta o risco de depressão e afeta negativamente o cérebro. 

2. Isolamento 

unsplash

O que você coloca no prato afeta diretamente a saúde cerebral. O órgão gasta uma quantidade muito grande de energia para seu funcionamento. Ingerir poucos nutrientes diminui sua eficiência.

3. Comer mal

É importante investir em alimentos com ação antioxidante e anti-inflamatória, fontes de ômega 3, proteínas, vitaminas e minerais. Passe longe de alimentos processados, fast-food, gorduras, açúcar e carboidratos refinados em excesso. Além disso, evite comer demais, pois acelera o envelhecimento cerebral.

unsplash

unsplash

Não se exercitar compromete a saúde cerebral, já que contribui tanto para o envelhecimento do órgão quanto para a redução do volume cerebral. A prática regular de atividade física facilita o aprendizado, previne os déficits de memória e cognição relacionados ao avanço da idade e melhora o humor. 

4. Sedentarismo

O tabagismo afeta o organismo inteiro e causa diversas doenças. No entanto, fumar também atrapalha o funcionamento cerebral. Isso porque causa acúmulo de placas de gordura nos vasos cerebrais, além de  diminuir a capacidade de oxigenação sanguínea. Em longo prazo, o vício da nicotina leva a uma deterioração dos neurônios, o que favorece o surgimento de demências.

5. Fumar

Quanto tempo você passa no celular por dia? Ficar conectado em tempo integral é prejudicial porque faz com que o cérebro consuma uma grande quantidade de energia por longos períodos, sem que ocorram pausas para sua recuperação.

6. Estar conectado o tempo todo

unsplash

Estudos apontam que essa “dependência” tem sido responsável pela diminuição do volume cerebral e redução da capacidade cognitiva. Sempre que possível, desconecte-se da internet e do celular.

unsplash

Viver estressado eleva a quantidade do hormônio cortisol no organismo. Isso contribui para que ocorra um esgotamento emocional. A falta de descanso impede a recuperação de energia e a reorganização dos neurônios, o que prejudica o bom funcionamento do cérebro.

7. Estresse constante

É importante que o cérebro seja estimulado constantemente. Atitudes simples como ler um livro ou aprender algo novo já contribuem para o seu funcionamento. Sempre que possível é necessário sair da zona de conforto e também realizar atividades prazerosas como ouvir música ou trabalhos manuais.

Como manter a saúde cerebral?

unsplash

Fontes: Célia Roesler, neurologista da ABN (Academia Brasileira de Neurologia); Edson Issamu Yokoo, neurologista do hospital São Camilo (SP); Gutemberg dos Santos, neurologista do Centro Médico do Hospital São Lucas Copacabana (RJ); e Eli Evaristo, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).

Reportagem: Samantha Cerquetani

Edição: Bárbara Paludeti

Publicado em 23 de junho de 2021