não é proibido!
12 carboidratos saudáveis para incluir no cardápio
Base da nossa dieta, o carboidrato virou alvo de muitas polêmicas nos últimos anos. Hoje se sabe que ele não é nenhum vilão, pelo contrário. É o excesso de um tipo específico, o carboidrato refinado, que está ligado ao ganho de peso e ao maior risco de problemas de saúde como o diabetes tipo 2
Varia muito conforme idade, nível de atividade física e objetivos no treino, mas, no geral, a dieta de um adulto tem entre 55 e 60% de suas calorias provenientes dos carboidratos. Outra medida padrão, utilizada pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos, é 130 g ao dia
Conheça os melhores alimentos para preencher essa cota
Quanto consumir?
O milho é um carboidrato complexo, ou seja, que demora mais tempo para ser digerido e, assim, prolonga a sensação de barriga cheia. Prefira consumir em grãos e não as farinhas ou o fubá -- quanto mais processado, maior a perda no teor de fibras
1. Milho
Ela também é um carboidrato complexo, que colabora para o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue. Além disso, é fonte de proteínas, antioxidantes e ômega 3 e 6, dois tipos benéficos de gordura, associados à proteção do sistema cardiovascular
2. Quinoa
Baita carboidrato bacana --e bem mais barato do que a quinoa. A aveia contém betaglucana, cobiçada fibra solúvel associada à redução do colesterol ruim. Todas as versões são interessantes para a saúde, mas o farelo é o que oferece mais fibras por porção
3. Aveia
Cevada e centeio entram no grupo de cereais que, assim como o trigo, são fontes de carboidratos complexos e minerais. Eles podem ser preparados cozidos como substitutos do arroz, para dar uma variada no cardápio, complementar saladas ou serem utilizados na forma de farinha
4 e 5. Cevada e centeio
A doce até possui mais fibras que a inglesa, mas as duas podem fazer parte da dieta. O contexto no qual se come é mais importante do que o tipo de tubérculo. Preparar com casca e preferir as versões cozidas ou assadas é o ideal. Deixe as fritas para ocasiões especiais
6. Batatas
Uma das pedras fundamentais da alimentação brasileira, a mandioca não só é fonte de fibras como tem minerais e nutrientes importantes como potássio, vitamina C e vitamina B9. As farinhas perdem um pouco das fibras
7. Mandioca
Todas são fonte de carboidrato, algumas mais, outras menos. Banana e manga são dois exemplos que fornecem esses nutrientes em boas quantidades. Comer a fruta inteira (e não o suco) e, quando possível, com casca, é sempre melhor
8. Frutas in natura
Como são itens calóricos, não devem ser consumidas aos montes, mas uva passa, damasco, ameixa, goji berry e companhia podem entrar em receitas no lugar do açúcar e são opções para lanchinhos entre as refeições. Elas costumam carregar antioxidantes e minerais como fósforo, magnésio e cálcio
9. Frutas secas
Ele é menos refinado, por isso preserva um teor levemente superior de fibras, nutriente que promove saciedade e diminui a velocidade da chegada de glicose à corrente sanguínea. Se você prefere o branco, tudo bem, mas aí vale colocar outras fontes de fibras no prato, como o feijão
10. Arroz integral
Mesma coisa do arroz: o teor de fibras e micronutrientes é maior na versão integral do trigo. Só que os pães e massas integrais industrializados escondem alguns truques, como a presença de mais farinha branca do que integral. Fique atento ao rótulo para fazer boas escolhas
11 e 12. Pão e macarrão integral
Não precisa banir para sempre da sua vida, mas, além dos derivados da farinha branca, os nutricionistas chamam a atenção para os carboidratos do açúcar, geleias, bolos, refrigerantes e produtos ultraprocessados. Fique de olho em ingredientes como xarope de glicose e açúcar invertido
Carboidratos para reduzir
Para não ter erro, o ideal é escolher um alimento mais rico em carboidrato por refeição. Mas dá para comer arroz e batata juntos se você quiser. Um truque é dividir o prato em 4 partes iguais -- um quarto dele pode ser ocupado pelos carboidratos. Só não vale amontoar!
Dica para montar um prato equilibrado
Fontes: Clarissa Casale Doimo, nutricionista pós graduada em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico pela USP (Universidade de São Paulo); Juliana Zanetti, nutricionista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Lícia D’avila, nutricionista especializada em nutrição clínica
Reportagem: Chloé Pinheiro
Edição: Nathalie Ayres
Publicado em 20 de agosto de 2020
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