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10 fatos sobre o Alzheimer, a demência mais comum do mundo

Por Samantha Cerquetani

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Por isso, a pessoa apresenta perda de memória, de linguagem e até na habilidade de cuidar de si mesma e realizar atividades do dia a dia. É considerada a demência mais comum do mundo.

A doença de Alzheimer causa uma deterioração progressiva das funções cerebrais. Ela ocorre quando as células do cérebro degeneram e morrem.

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Atualmente, mais de 50 milhões de pessoas têm a doença. No Brasil, aproximadamente 2 milhões são acometidas por algum tipo de demência - sendo de 40 a 60% pelo Alzheimer. Em 2050, as estimativas apontam que 150 milhões de pessoas terão Alzheimer. Confira, a seguir, 10 fatos sobre a doença >>>

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1. Geralmente começa após os 60 anos, sendo mais comum após os 85. No entanto, pode afetar pessoas mais jovens, de forma precoce. A doença é irreversível e não tem cura, ou seja, após o diagnóstico, a função mental declina até a morte.

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2. As causas para o surgimento da doença ainda não foram esclarecidas. Sabe-se que há uma predisposição genética. E também que as pessoas com a doença desenvolvem duas proteínas em excesso no cérebro. Os pesquisadores acreditam que isso ocasione uma distorção na comunicação entre as células cerebrais.

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3. Comprometimento da memória é um dos primeiros sinais. A pessoa perde a capacidade de adquirir ou reter informações recentes. Sendo assim, passa a repetir as mesmas perguntas, esquece compromissos e perde objetos. Com a evolução da doença, pode esquecer o próprio nome e onde mora.

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4. Afeta o raciocínio: compromete a realização de tarefas complexas e a pessoa perde a capacidade de compreender as situações de riscos. Geralmente, não consegue mais cuidar das finanças, trabalhar e tomar decisões.

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5. Problemas de linguagem: afeta a compreensão de leitura e escrita. A pessoa passa a ter dificuldade em compreender as palavras e comete erros ao falar e escrever. 

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6. Ocorrem alterações do humor, agitação, apatia, isolamento social, perda de empatia, desinibição e comportamentos obsessivos e compulsivos.

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7. A idade e histórico familiar são os principais fatores de risco. Mas algumas condições podem aumentar o risco, como hipertensão, diabetes e depressão. O tabagismo, o consumo excessivo de álcool e lesões traumáticas também são fatores que contribuem para o Alzheimer.

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8. Pesquisas apontam que aqueles com escolaridade mais avançada ou os que lidam com atividades mais complexas têm um acometimento cerebral mais leve. Nesses casos, a doença costuma progredir mais lentamente.

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9. Com o passar do tempo, a dependência aumenta, o que gera a necessidade de apoio, supervisão e orientação para executar tarefas do dia a dia. Em estágios avançados, a pessoa precisa de ajuda para escovar os dentes, trocar de roupa, tomar banho e se alimentar.

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10. Logo após surgirem os lapsos de memória, é importante se consultar com um neurologista para ter um diagnóstico e começar o tratamento. Até o momento, os medicamentos e terapias oferecidas visam controlar a evolução dos sintomas e manter qualidade de vida por mais tempo.

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É importante se manter ativo durante toda a vida para diminuir o risco. A recomendação é exercitar-se regularmente e ter uma dieta balanceada para retardar os sintomas e a progressão da doença. Além disso, é necessário exercitar a mente com atividades de aprendizado para estimular as conexões cerebrais.

Dá para prevenir?

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Fontes: Christiane Machado, geriatra, professora da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e membro da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia); Feres Chaddad, neurocirurgião da BP – A Beneficência Portuguesa; e Paulo Nakano, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo (SP).

Edição e montagem: Bárbara Paludeti

Reportagem: Samantha Cerquetani, colaboração para VivaBem

Publicado em 3 de fevereiro de 2021

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