Seakalm: para que serve, como tomar, efeitos e bula completa

Seakalm é um fitoterápico indicado para aliviar sintomas leves de ansiedade, insônia e agitação nervosa. Ele atua no sistema nervoso central, promovendo efeito calmante, graças aos compostos presentes na planta Passiflora incarnata L. (passiflora). Seu uso é recomendado para maiores de 12 anos e está disponível em comprimidos de 260 mg e 600 mg ou solução oral de 90 mg/ml.
Confira, a seguir, todas as informações encontradas na bula de Seakalm.
Seakalm: para que serve e bula completa
Para que serve o Seakalm? O que ele trata?
Seakalm é indicado para o tratamento da ansiedade leve, como estados de irritabilidade, agitação nervosa, insônia leve e desordens da ansiedade caracterizadas por medo e preocupação excessivos e dificuldade de relaxar.
Precisa de receita médica para comprar Seakalm?
Não. Ele é de venda livre. Porém, não desaparecendo os sintomas, procure orientação de um profissional de saúde para uma investigação mais profunda da causa da sua ansiedade.
Como usar a Seakalm?
O fitoterápico é vendido no formato de comprimido e no de solução oral. O uso contínuo não deve ultrapassar três meses e a indicação de uso é a seguinte:
- Comprimido
Não deve ser partido, aberto ou mastigado, nem ingerido mais de cinco comprimidos ao dia.
260 mg: 2 comprimidos, duas vezes ao dia.
600 mg: 1 comprimido, duas vezes ao dia.
- Solução oral
Tome 5 ml, quatro vezes ao dia.
Quais as contraindicações do Seakalm? Quem não deve tomar?
Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem usar o fitoterápico. Além da Passiflora incarnata L., há corantes, lactose, glúten, dentre outros.
Não utilize junto com bebidas alcoólicas por risco de potencialização dos efeitos de Seakalm.
Não associe Seakalm a outros medicamentos com efeito sedativo, hipnótico e anti-histamínico.
Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar, já que não há estudos que possam garantir a segurança nessas situações.
É contraindicado para menores de 12 anos.
O que saber antes de tomar o medicamento?
Se houver hipersensibilidade ao produto, recomenda-se parar o uso e consultar o médico.
Não tome doses maiores do que as recomendadas.
Em caso de sonolência, não dirija veículos ou opere máquinas.
Este produto potencializa os efeitos sedativos do pentobarbital e hexobarbital, aumentando o tempo de sono de pacientes.
Há indícios de que as cumarinas presentes na espécie vegetal apresentam ação anticoagulante potencial e possivelmente interagem com varfarina, porém não há estudos conclusivos a respeito.
O uso junto a drogas inibidoras da monoamino oxidase (IMAOs), como isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina, pode provocar efeito aditivo, aumentando o risco de reações adversas ou intensificando os efeitos no organismo.
Caso os sintomas a serem tratados persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas na bula, interrompa o uso e procure orientação médica.
Se você faz tratamentos com medicamentos de uso contínuo, busque orientação médica antes de utilizar este fármaco.
Este produto não deve ser utilizado continuamente por mais de três meses, a não ser por orientação médica.
Informe ao profissional de saúde todas as plantas medicinais e fitoterápicos que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre produtos e plantas medicinais e mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.
Pode usar Seakalm e tomar bebidas alcoólicas?
Não é indicado a utilização de bebidas alcoólicas junto com o fitoterápico por risco de potencialização dos efeitos de Seakalm.
Pode dirigir se estiver usando Seakalm?
Existe risco de sonolência durante o tratamento. Se for o caso, o paciente não deverá dirigir veículos ou operar máquinas, já que a habilidade e atenção podem ficar reduzidas.
Grávidas e lactantes podem tomar Seakalm?
Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar, já que não há estudos que possam garantir a segurança nessas situações.
Seakalm dá sono?
Sim, esse é um sintoma comum.
Interação medicamentosa: pode tomar Seakalm com outros remédios?
O uso junto a drogas inibidoras da monoamino oxidase (IMAOs), como isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina, pode provocar efeito aditivo, aumentando o risco de reações adversas ou intensificando os efeitos no organismo.
Este produto potencializa os efeitos sedativos do pentobarbital e hexobarbital, aumentando o tempo de sono de pacientes.
Há indícios de que as cumarinas presentes na espécie vegetal apresentam ação anticoagulante potencial e possivelmente interagem com varfarina, mas não há estudos conclusivos a respeito.
Onde armazenar o Seakalm?
Conserve o produto na embalagem original, protegido da luz e umidade, mantendo-o em temperatura ambiente (entre 15 °C e 30 °C). Além disso, guarde fora do alcance das crianças e de animais domésticos.
Antes de usar, observe o aspecto do produto. Caso ele esteja no prazo de validade, mas com alguma mudança na aparência, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
O que fazer se esquecer de tomar este medicamento?
Se você esquecer de tomar uma dose deste medicamento, continue tomando normalmente no horário da próxima dose. Não é necessário tomar uma dose extra para compensar a esquecida.
Quais os possíveis efeitos colaterais e reações adversas do Seakalm?
Nas doses recomendadas não são conhecidos efeitos adversos ao produto. Mas raramente podem ocorrer náuseas, vômitos, dor de cabeça e taquicardia.
Doses excessivas poderão provocar sedação prolongada (reflexos lentos, menos alerta e, às vezes, com dificuldade para acordar ou reagir) e estados de sonolência.
O que pode acontecer em caso de superdosagem?
Alguns dos sintomas de superdosagem são:
Sedação (sonolência intensa)
Diminuição da atenção e dos reflexos.
Se tiver tomado uma grande quantidade, vá o quanto antes a um pronto-socorro e leve a embalagem ou a bula, se possível. Você também pode ligar para 0800 722 6001 (Disque Intoxicação) em busca de mais orientações.
Revisão técnica do texto feita por: José Roberto Fogaça de Almeida, professor da Universidade São Judas Tadeu, mestre em ciências na área de análises clínicas, doutor em ciências na área de Fisiopatologia e Pós-Doutor pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP).
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