Por que gordura visceral é tão perigosa? Como eliminá-la sem fórmula mágica

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A gordura visceral, que se acumula na região do abdome e envolve órgãos internos, é considerada a mais perigosa para a saúde.
Diferentemente da gordura subcutânea —aquela que fica sob a pele e forma os "pneuzinhos"—, a visceral não é visível, mas está associada a uma série de riscos sérios para o funcionamento do corpo.
Esse tipo de gordura libera substâncias inflamatórias que podem provocar inflamação crônica em órgãos vitais, como fígado, pâncreas, intestino e coração. O excesso de gordura visceral está ligado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, pressão alta, certos tipos de câncer e até ao declínio cognitivo.
Mesmo pessoas magras podem apresentar níveis elevados de gordura visceral. Isso acontece porque o acúmulo depende tanto de fatores genéticos quanto de hábitos de vida, como alimentação rica em ultraprocessados, sedentarismo e consumo de álcool.
Existem várias metodologias para determinar a quantidade de gordura visceral: pode ser com tomografia, um corte abdominal ou uma densitometria de corpo inteiro, por exemplo.
O mais comum atualmente é a bioimpedância. Essa técnica de medição avalia a composição corporal, incluindo a quantidade de gordura, músculo e água no corpo, usando uma corrente elétrica de baixa intensidade.
Como eliminar a gordura visceral
Não existe fórmula mágica para eliminar a gordura visceral. O caminho mais eficaz é a combinação de mudanças no estilo de vida, que ajudam a reduzir o volume total de gordura no corpo:
- Manter uma alimentação baseada em alimentos naturais, como carnes, ovos, verduras, legumes, frutas, grãos integrais e leguminosas.
- Evitar ultraprocessados, açúcar em excesso e álcool, que favorecem o acúmulo de gordura visceral.
- Praticar atividade física regular, especialmente exercícios aeróbicos e o treino intervalado de alta intensidade (HIIT).
- Dormir bem e controlar o estresse, pois noites mal dormidas e tensão constante favorecem processos inflamatórios.
- Traçar metas realistas de emagrecimento: perder apenas 5% do peso já reduz significativamente o volume de gordura visceral.




























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