Tiago Iorc está com hérnia de disco; tratamento é sempre cirúrgico?

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O cantor Tiago Iorc publicou ontem no Instagram que precisou ser internado às pressas por conta de uma crise de hérnia de disco. Segundo ele, seu problema foi causado por "anos de má postura".
Cirurgia não é único tratamento
A cirurgia só é indicada quando o problema impede que a pessoa faça suas atividades diárias. Ela consiste na retirada da hérnia e apresenta bons resultados em mais de 90% das vezes. Apesar disso, é exceção nos tratamentos.
Existem diversos tratamentos para hérnia de disco. A doença tem evolução natural benigna. Isso significa que a doença tem começo, meio e fim e não deixa sequelas. Mas a ajuda médica é importante para reduzir a dor. A estratégia terapêutica abrange medidas como uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e infiltrações (bloqueio anestésico) em casos específicos. Fisioterapia também pode ser indicada, já que ajuda na melhora da contratura e no processo de cicatrização da hérnia.
Mesmo diante desses procedimentos, o problema pode voltar a aparecer depois de alguns anos. Por isso, é fundamental incluir hábitos saudáveis no dia a dia como a prática de exercícios físicos, postura correta e dieta balanceada.
O que é hérnia de disco
É uma ruptura do disco que fica no tecido cartilaginoso entre os ossos da coluna. O disco é formado por uma parte fibrosa e outra mais gelatinosa. Com a ruptura da parte fibrosa, a parte gelatinosa extravasa e comprime os nervos. Esse processo desencadeia uma resposta inflamatória que, para muitas pessoas, manifesta-se por meio da dor.
Na maioria dos casos, o incômodo se manifesta na região lombar ou cervical, mas também pode ocorrer na área torácica. Na região lombar, além da dor, podem ocorrer fisgadas, pontadas e sensação de dormência no glúteo. Quando o problema ocorre na coluna cervical, dor e formigamento no braço são sintomas possíveis.
A principal causa do problema é a idade. Mas há outros fatores que podem desencadear uma hérnia de disco em pacientes mais jovens, como traumas (como uma queda), doenças dos tecidos conjuntivos, doenças congênitas, genética ou problemas mecânicos.
*Com informações de reportagens publicadas em 18/05/2021, 11/01/2024 e 24/07/2024


























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