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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Adriane Galisteu está com síndrome do piriforme; entenda a condição

Adriane Galisteu descobriu 'sindrome do piriforme' Imagem: Divulgação

Colaboração para VivaBem

10/10/2025 13h45

Adriane Galisteu, 52, precisou ir ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na segunda-feira, após ser surpreendida por fortes dores no quadril.

Pelas redes sociais, a apresentadora fez questão de acalmar os fãs e explicar o motivo, a chamada síndrome do piriforme, um problema músculo-ortopédico que pode provocar dores intensas e irradiação ao longo do nervo ciático.

"Descobrimos o que eu tenho, já é um bom caminho", informou Adriane. "É um músculo que fica profundo no quadril, ao lado do ciático."

Segundo ela, as dores começaram porque ela fez um agachamento errado durante o treino. Além do desconforto físico, Galisteu relatou o impacto emocional da pausa forçada nos exercícios:

"Fico desesperada que não consigo correr, me dá uma tristeza. A corrida me faz um bem, não só para o corpo, mas para a minha cabeça. Fico mais ansiosa, fico angustiada."

O que é a síndrome do piriforme

A síndrome ocorre quando o músculo piriforme, localizado na região glútea, sofre inflamação ou aumento de volume, comprimindo o nervo ciático. Esse músculo tem papel fundamental na estabilização do quadril e nos movimentos de rotação e equilíbrio das pernas — por isso, qualquer alteração pode desencadear dores incapacitantes.

O desconforto típico é uma dor ou queimação profunda nos glúteos, que pode irradiar até o pé, acompanhada de peso nas pernas, formigamento e perda de força. Em muitos casos, a sensação é descrita como "pontadas" ou um "músculo machucado", especialmente após uma atividade física intensa ou longos períodos sentado.

Segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, as causas da síndrome do piriforme incluem:

  • Trauma na região do quadril ou nádegas;
  • Hipertrofia do músculo piriforme (frequentemente observada em atletas durante períodos de maior exigência de levantamento de peso ou condicionamento pré-temporada);
  • Ficar sentado por períodos prolongados;
  • Anomalias anatômicas

Diagnóstico, tratamento e recuperação

Toda condição que comprime ou inflama o nervo ciático pode provocar dor semelhante, por isso o diagnóstico requer avaliação médica cuidadosa. Exames clínicos e de imagem ajudam a confirmar se o problema realmente está no piriforme.

Casos leves tendem a melhorar com repouso e uso de analgésicos simples, mas quando a dor é intensa ou persistente, o ideal é evitar automedicação e procurar atendimento. O tratamento inclui:

  • Orientações posturais, como aprender a sentar, levantar e dormir corretamente;
  • Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, prescritos por um médico;
  • Reabilitação física, com fisioterapia, RPG e alongamentos para aliviar a compressão nervosa;
  • Infiltrações de corticoide, em casos de dor resistente;
  • Cirurgia, indicada apenas se houver déficit neurológico progressivo.

A recuperação costuma ocorrer entre 4 e 6 semanas, podendo se estender até 90 dias em casos mais graves. A chave está em seguir as orientações médicas com paciência e disciplina —como no caso de Galisteu, que agora precisa dar um tempo nos treinos para priorizar a saúde.

*Com informações de reportagem publicada em 27/03/2024

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