É estresse? 11 sinais que o corpo dá quando a tensão está exagerada

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Cobranças no trabalho, contas para pagar, filhos para educar... No meio de tanta responsabilidade, às vezes é difícil priorizar o próprio bem-estar.
Grande parte da população mundial é afetada pelo estresse crônico, que aumenta o risco de doenças como hipertensão, obesidade e até infarto e AVC.
Para não chegar ao limite e prejudicar sua saúde física e emocional, fique atento aos sinais que seu corpo dá quando a tensão é excessiva e prolongada:
Alergia A pele, maior órgão do corpo, pode reagir ao estresse com descamação, vermelhidão, ressecamento e acne. Isso acontece por causa do aumento de hormônios como cortisol e adrenalina. Um estudo da Universidade Livre de Berlim (Alemanha) mostrou que o excesso de cortisol associado aos picos de estresse estimula as glândulas sebáceas, agravando problemas cutâneos.
Queda de cabelo O estresse causa alterações hormonais que dificultam a absorção de nutrientes na região, enfraquecendo o cabelo, e contrai as artérias, reduzindo a irrigação do couro cabeludo e levando à queda dos fios. Para piorar, some a isso o fato de que, em momentos de tensão, as pessoas tendem a mexer mais nos cabelos.
Gastrite A produção e a acidez do suco gástrico aumentam com o estresse, causando queimação, distensão abdominal e náuseas. A mucosa do estômago também é prejudicada, gerando um processo inflamatório.
Diminuição da libido O estresse interfere no sistema nervoso autônomo e no sistema simpático. Isso dificulta a preparação do corpo para o sexo e causa queda da libido e desconforto. Nos homens, pode comprometer a ereção e, nas mulheres, reduzir a lubrificação.
Baixa imunidade O estresse aumenta os níveis de cortisol, enfraquecendo o sistema imunológico —nossa defesa contra vírus e bactérias. Com essa proteção comprometida, o corpo fica mais vulnerável a infecções como gripes e resfriados.
Alteração no apetite O aumento e a diminuição significativa do apetite podem estar relacionados ao estresse. Em geral, os hormônios diminuem a salivação, dificultando o paladar. Por isso, em situações estressoras, as pessoas tendem a buscar alimentos mais gordurosos. O estresse crônico interrompe o sono e interfere nos níveis de açúcar no sangue.
Bruxismo A tensão muscular, inclusive das articulações do maxilar, é um dos sintomas mais fáceis de identificar em situações de estresse —e não apenas durante o sono. Nesses momentos, é comum contrair a mandíbula, apertar a dentição e, muitas vezes, ficar assim por um tempo sem se dar conta.
Sudorese Também tem a ver com as alterações hormonais causadas pelo estresse: a adrenalina afeta as glândulas écrinas, responsáveis pela produção de suor, causando transpiração excessiva em mãos, pés, rosto e axila.
Dores pelo corpo Um estudo conduzido pelo Centro de Pesquisa da Instituição Universitária de Montréal, no Canadá, indicou que pacientes com dor lombar crônica têm níveis mais altos de cortisol, que também aumenta a percepção da dor. O estresse contribui para a tensão muscular e o aumento de inflamações, causando dores crônicas em diversas regiões.
Insônia O estresse é uma das principais causas de alteração do sono. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Medicina Psicossocial, em Estocolmo (Suécia), mostrou que semanas com alta carga de trabalho e muito estresse aumentam a sonolência, prejudicam o sono e afetam o padrão de secreção diurna de cortisol. Sem atingir as fases do sono necessárias, o paciente pode apresentar déficit de memória e alterações no humor.
Elevação da pressão arterial A adrenalina produzida em momentos de estresse aumenta a pressão arterial, pois as artérias endurecem. Isso pode contribuir para a formação de placas de colesterol e elevação de triglicérides.
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