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Parto de Zuri frustrou esposa de Ludmilla; bebê sentado obriga cesárea?

Ludmilla e Brunna são mães de Zuri, nascida no último dia 14 de maio Imagem: People

De VivaBem*, em São Paulo

19/05/2025 10h54Atualizada em 19/05/2025 10h56

Brunna Gonçalves, 33, deu à luz Zuri, de seu relacionamento com a cantora Ludmilla, no dia 14 de maio, em Miami, nos EUA. O parto, no entanto, não foi como a dançarina esperava. Como o bebê estava na posição sentada (posição pélvica), foi necessário realizar uma cesariana.

Bebê sentado obriga cesárea?

É possível, sim, ter um parto normal com o bebê em posição pélvica, mas os riscos são maiores. Nesses casos, e com profissionais habilitados para esse tipo de acompanhamento, o parto vaginal é possível e seguro.

O maior risco é o óbito fetal por distocia, conhecido como "cabeça derradeira". Isso ocorre quando o corpo do bebê nasce, mas a cabeça fica presa. Nesses casos, a posição de parto em quatro apoios ajuda a reduzir esse tipo de complicação.

A falta de oxigenação também é uma preocupação. Geralmente, o bebê nasce com um índice de Apgar —teste que avalia seu estado geral logo após o nascimento— baixo, sendo classificado com anóxia neonatal, ou seja, ausência ou diminuição de oxigênio no cérebro. Nessa situação, o bebê precisa ser reanimado pelo pediatra neonatologista.

O parto pélvico vaginal não é indicado em algumas situações, como:

  • bebês prematuros extremos (peso inferior a 1.500 g);
  • casos em que a cabeça do bebê é maior que o tronco;
  • recém-nascidos com macrossomia fetal (peso acima de 4.000 g);
  • placenta prévia (quando a placenta recobre o colo do útero);
  • fetos com patologias que comprometem sua vitalidade, como restrição de crescimento intrauterino.

A gestante que deseja um parto normal e descobre que o bebê está sentado deve procurar um especialista capacitado nessa técnica, pois nem todos os obstetras têm treinamento para realizá-la. Em geral, os profissionais que não se sentem aptos devem encaminhar a paciente a colegas mais experientes.

Brunna contou que o bebê virou na última semana de gestação. Antes da viagem, ela fez um ultrassom no Brasil que indicava que Zuri estava de cabeça para baixo, pronta para o encaixe, o que permitiria um parto normal com segurança. Contudo, ao chegar aos Estados Unidos, um novo exame mostrou que ela havia mudado de posição.

A bailarina fez algumas tentativas para que Zuri voltasse à posição ideal de forma natural, mas não obteve sucesso. Brunna relatou ter feito fisioterapia pélvica e pilates durante a gestação.

Também existem algumas manobras para que o bebê vire, mas elas só podem ser feitas com orientação médica. Uma delas é a versão cefálica externa (VCE), uma técnica realizada pelo médico obstetra na barriga da gestante, sem cortes, de forma gentil, com o objetivo de girar o feto para a posição cefálica (de cabeça para baixo) e, assim, aumentar as chances de um parto vaginal.

*Com informações de reportagens publicadas em outubro de 2023, dezembro de 2022 e março de 2019.

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