3 hábitos para adotar ao acordar e ter mais disposição durante o dia

A sensação de fadiga ao acordar não necessariamente está relacionada a doenças ou problemas de saúde. Muitas vezes, são os seus hábitos diários que prejudicam seu despertar.

Segundo Andrew McHill, diretor do laboratório Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (EUA), um estudo indica que o cérebro precisa de 20 a 30 minutos para sair do estado de vigília e "entrar em funcionamento".

Conforme explicou o especialista ao National Geographic, esse estado é conhecido como "bebedeira de sono" e pode ser problemático se persistir ao longo do dia, indicando possíveis distúrbios de sono. Para combater isso, ele recomenda algumas mudanças nos hábitos diários.

Adote estes 3 hábitos

1. Estabeleça uma rotina de sono regular e durma o suficiente:

  • Sentir-se atordoado ao acordar não é normal;
  • É crucial manter um horário consistente para dormir;
  • Garanta de sete a nove horas de sono por noite.

2. Pare de adiar o despertador e levante-se:

  • Adiar o despertador pode afetar negativamente seu humor e disposição;
  • Isso causa fragmentação do sono, perturbando seu ciclo de descanso.

3. Aproveite a luz natural pela manhã:

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  • A exposição ao sol matinal ajuda a regular o ciclo circadiano;
  • A luz da manhã aumenta o estado de alerta e pode atuar como um antidepressivo natural;
  • Deixe as cortinas abertas para que a luz do sol entre no quarto.

Condições que merecem atenção

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Imagem: Getty Images

A apneia costuma provocar tanto sonolência durante o dia como fadiga crônica. Outro quadro que pode provocar sonolência em excesso - embora mais raro - é a narcolepsia, um sono extremamente intenso que não pode ser controlado pela pessoa.

Já a fadiga tem um leque mais amplo de possíveis causas, como fibromialgia, esclerose múltipla, anemia e até doenças infecciosas e virais —como a covid-19, por exemplo.

O cansaço costuma ser um quadro agudo que passa após o descanso ou repouso. Mas, quando está ligado à falta de ar, pode ser algo mais sério, indicando comprometimento dos pulmões. "Nesses casos, é preciso buscar ajuda tão logo o sintoma seja detectado", alerta Luciano Ribeiro, especialista em medicina do sono.

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*Com informações de reportagem publicada em 27/05/2020.

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