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Funciona? Mulher diz que fez xixi após sexo para evitar gravidez com Neymar

De VivaBem, em São Paulo

17/03/2025 12h01

Any Awuada, mulher que afirma ter recebido R$ 20 mil para manter relações sexuais com Neymar e amigos do jogador em uma festa privada em uma chácara no interior de São Paulo, na última segunda-feira (10), voltou a falar sobre a polêmica envolvendo o atleta.

Desta vez, a acompanhante disse aos seguidores que não corre risco de engravidar, pois, segundo ela, teria feito xixi após a relação sexual.

"Gente, fiquem tranquilos, porque eu fiz xixi logo em seguida. E quando você faz xixi logo em seguida, você não engravida. Então, tipo assim, não tem essa possibilidade."

Por que fazer xixi não evita a gravidez?

Ir ao banheiro depois da transa não ajuda em nada a prevenir uma gestação. Quando o homem ejacula dentro da mulher, os espermatozoides são lançados no fundo da vagina. De lá, chegam ao colo uterino, atravessam o útero e nadam em direção às trompas (ou tubos) até atingir seu alvo, o óvulo, para fecundá-lo.

Já o trajeto da urina é o seguinte: produzido nos rins, órgãos localizados na porção posterior da cavidade abdominal, o xixi sai deles pelo ureter e é transportado para a bexiga, sendo eliminado para o meio externo por meio da uretra.

Mas fazer o "número um" após a relação sexual tem um ponto positivo: ajuda a diminuir o risco de infecção urinária. A explicação é que o líquido promove uma "lavagem" na uretra, jogando para fora bactérias nocivas que foram carregadas para a região genital durante a penetração, e que poderiam se instalar nos microtraumas causados pelo atrito do ato sexual.

Qual método contraceptivo escolher?

Para quem quer evitar a gravidez, a solução são os métodos contraceptivos —e já ficou claro que fazer xixi após a relação não é um deles, certo? A lista de opções é grande. Há, por exemplo, os de barreira: preservativos feminino e masculino, diafragma, DIU (dispositivos intrauterino) de cobre ou de prata e espermicidas.

Também tem os hormonais, como anticoncepcional oral ou injetável, anel vaginal, implante, adesivo cutâneo e DIU com liberação de hormônio. Já alternativas comportamentais ou naturais (tabelinha, coito interrompido, sintotérmico - temperatura basal e muco ovulatório) podem funcionar, mas não são totalmente eficazes.

A escolha do melhor método é algo muito individual e deve ser feita em conjunto com o ginecologista, considerando as condições da saúde, o estilo de vida, os efeitos colaterais, os custos e o perfil de cada mulher.

Fontes: Alberto d'Áuria, ginecologista e obstetra; Alexandre Lobel, ginecologista especialista em reprodução humana; Alexandre Pupo, ginecologista; e Fabiana Ruas, ginecologista.

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