10 sinais para avaliar se sair do emprego é melhor para a própria saúde
Colaboração para VivaBem*
07/02/2025 12h29
Quando um emprego começa a afetar a saúde, pode ser sinal de que há algo de errado. Assim como o corpo precisa de descanso, o cérebro também precisa de tempo para se recuperar.
Se o trabalho está causando os sintomas a seguir, é importante mudar a relação com ele ou até mesmo pensar em mudar de emprego, antes que esses sinais evoluam para exaustão ou quadros mais complicados, como estresse, ansiedade, depressão e burnout.
1. Irritabilidade: Sobrecarregado, o cérebro tem diferentes regiões afetadas, como áreas responsáveis por emoções, comportamentos sociais e concentração. Isso provoca falta de tolerância a incômodos, gerando raiva, agressividade, discussões e brigas com maior frequência.
2. Falta de concentração: Sabe-se que o ser humano, por natureza, foca, direciona os sentidos e a memória e se sai realmente bem em apenas uma única atividade por vez. Do contrário, é desatenção na certa, o que também prejudica produção, prazos e escolhas.
3. Desânimo persistente: Sem energia e com afazeres que só acumulam, principalmente de nível intelectual avançado ou muito demorados, a tendência é se sentir cada vez mais lentificado e entediado, o que pode dificultar a conclusão de atividades diárias e o início de novos projetos. Se não for combatido, o desânimo ainda pode levar à desesperança, falta de prazer na vida e predispor uma depressão.
4. Lapsos de memória: Com a ativação de múltiplas zonas cerebrais por excesso de informações, a perda de memória se manifesta. A pessoa apresenta dificuldade em se lembrar de palavras, nomes, tarefas e fatos recentes, ou então nem chega a fabricar lembranças por estar desatenta.
5. Oscilação de humor: Não desacelerar e viver somente em função de responsabilidades profissionais, financeiras e familiares torna o sujeito propenso à instabilidade emocional. Ele pode se irritar e agir com intolerância e impaciência em determinados momentos e pouco depois ficar extremamente sensível, desanimado, angustiado, triste e até ter crises de choro sem motivos aparentes.
6. Baixa produtividade: Quem não está bem consigo não dá o seu melhor, por mais que deseje. Se o rendimento no trabalho é afetado, podem ficar ameaçados ganhos financeiros, projetos para o futuro e relacionamentos.
7. Estado de descuido: Quando a exaustão mental provoca frustração, negativismo, sensação de não pertencimento e baixa autoestima, pode acarretar falta de cuidados pessoais e de disposição para sair da cama. Não cuidar de si externamente também indica desleixo com as próprias emoções, que nessa situação deveriam ser expostas e trabalhadas com profissionais de saúde mental.
8. Dores musculoesqueléticas: Alterações psicoemocionais podem afetar o físico com tensões, contraturas, dores nas costas e musculares, deformidades posturais e fraqueza. Frequentes, são sinais para que se tenha mais atenção ao organismo, qualidade de vida, bem-estar social e psicológico. Quando presentes ansiedade e depressão, o tratamento deve ser feito com uso de medicamentos e psicoterapia.
9. Adoecimento frequente: Alguns indivíduos esgotados mentalmente podem apresentar doenças ou sintomas sem causa aparente, psicossomáticos, ou seja, provocados por excesso de emoções e pensamentos conflitantes, pela forma como se relacionam com o seu meio. São exemplos: insônia, alergias, gastrite, diarreia, taquicardia, pressão alta, inflamação respiratória, perda de peso e enxaqueca.
10. Falta de desejo sexual: Em um momento de vida com muito trabalho e estando descontente, pode ocorrer uma diminuição drástica de libido e da vontade de se doar afetivamente para o outro. Essa perda conjunta de interesse compromete relacionamentos e se muito fragilizada a pessoa pode até aceitar abusos e maus-tratos alheios.
*Com informações de reportagem publicada em 31/10/2024