O que é drop-set? Saiba quando optar por exercícios com esta técnica

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Quem faz musculação sabe que é praxe nas academias mudar o treinamento de tempos em tempos. Uma das técnicas que o professor pode indicar é o drop-set, ou série descendente.
Indicado para quem já tem uma experiência maior na musculação, esse sistema funciona assim: você faz as repetições de um exercício até a fadiga. Aí, sem descansar, reduz a carga e volta a realizar o movimento até atingir uma nova falha. E continua fazendo isso até atingir o planejado pelo professor.
O intervalo de 2 a 3 minutos acontece ao final de cada drop-set e, geralmente, a pessoa a repete três ou quatro vezes. A ideia é manter o esforço máximo por mais tempo, com um peso reduzido que possibilite recrutar mais fibras musculares e causar grande estresse metabólico.
É uma boa opção para quem curte um treino intenso, com menos carga. Devido ao grande volume de repetições, também possibilita um bom gasto calórico, contribuindo para o emagrecimento. Por outro lado, pode exigir mais tempo do aluno na academia.
Um ponto importante a destacar é que treinos que sugerem muitas repetições, como o drop-set, podem não ser interessantes para quem tem problemas articulares. Se esse for o seu caso, é importante conversar antes com seu médico ortopedista e avisar seu professor.
Outros métodos de exercício
Além do drop-set, existem outras variações que trazem diferentes resultados. Conheça algumas:
Tradicional ou múltiplas séries: É o método mais utilizado nas academias e propõe repetições e carga fixas, com descanso entre as séries. Método muito usado por iniciantes, mas que também atende todos os níveis.
Bi-set: Esse método sugere fazer dois exercícios seguidos para o mesmo músculo e só então realizar um intervalo de descanso. Indicado para alunos mais experientes na musculação e uma ótima alternativa para quem tem pouco tempo para malhar.
Tri-set: Com uma proposta parecida ao bi-set, sugere realizar três exercícios consecutivos para o mesmo músculo, seguidos de um descanso.
Super-set: A proposta é semelhante à do bi-set. Porém, em vez de fazer dois exercícios consecutivos para o mesmo músculo, você faz movimentos para músculos antagonistas, como bíceps e tríceps ou posterior e anterior de coxa, seguidos da pausa. É indicado para alunos mais experientes que gostam de treinos curtos e dinâmicos.
Circuito: O sistema propõe realizar vários exercícios em sequência, sem intervalo entre eles ou com uma pausa muita curta. Aí, quando termina o último exercício, você completa uma volta no circuito, descansa (ou não) e repete a série.
Quando trocar o treino
Não existe um intervalo de tempo certo para mudar o treino. Mas as pessoas começam a entrar em platô nos resultados dos exercícios entre quatro e oito semanas. Por isso, é interessante alterar a ficha de musculação dentro desse período.
Mas também é importante o aluno manter os mesmos exercícios por algumas semanas para que haja uma adaptação do sistema nervoso sobre a situação.
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