Por que sinto tontura ou fraqueza sempre que me levanto rápido?

Isso pode estar ligado à chamada hipotensão ortostática, ou hipotensão postural. Esse fenômeno ocorre quando há uma queda súbita na pressão arterial ao se levantar rapidamente, resultando em menor fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode causar tontura ou fraqueza momentânea.

Quando uma pessoa se levanta rapidamente, a gravidade faz com que o sangue se acumule nas pernas. Normalmente, o corpo ajusta rapidamente a pressão arterial para compensar isso. Mas em alguns casos, esse ajuste pode não ser eficaz o suficiente, levando à tontura ou fraqueza.

A hipotensão postural pode ser causada e acentuada por uma variedade de fatores, como:

mudanças bruscas de posição;

desidratação;

uso de certos medicamentos (especialmente aqueles para hipertensão arterial que causam vasodilatação);

doenças como diabetes e Parkinson.

Além disso, existem outros problemas que podem desencadear esses sintomas:

uso de calmantes;

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anemia;

distúrbios do sono;

crises de ansiedade.

Por isso é importante buscar ajuda médica para que o profissional da saúde faça todos os exames a fim de chegar a um diagnóstico mais concreto. Dependendo do que for, as terapias podem incluir a mudança ou ajuste de medicamentos, medidas como aumentar a ingestão de sal e água (sob supervisão médica) ou usar meias de compressão para melhorar o fluxo sanguíneo.

Também é legal fazer alguns ajustes na rotina a fim de minimizar esses sintomas de tontura e fraqueza momentâneas. Confira as dicas dos especialistas:

  1. Evite se levantar de forma abrupta, principalmente à noite. Sente-se primeiro na cama e depois fique em pé.
  2. Fratura de quadril e fêmur em idosos ocorrem também por hipotensão ortostática seguida de queda. Por isso, cuidado com tapetes de chão que possam escorregar e, se possível, distribua apoios manuais em paredes e locais de grande circulação para evitar estes acidentes.
  3. Permaneça hidratado, especialmente em dias de calor.
  4. Evite bebidas alcoólicas.
  5. Pratique exercícios regulares para fortalecer os músculos das panturrilhas.
  6. Se necessário, use meias elásticas adequadas.
  7. Em alguns casos, altere a dieta para incluir mais sal (se aconselhado por um médico).
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Fontes: Carlos Rocha Júnior, neurologista da Clínica Da Vinci e do hospital Bom Jesus, ambos no Paraná; Cláudia Ferreira, neurologista do HUAC-UFCG (Hospital Universitário Alcides Carneiro da Universidade Federal de Campina Grande) ligado a Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); Neudson Alcântara, neurologista do HGF (Hospital Geral de Fortaleza).

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