Pandemia pode explicar aumento no número de jovens obesos, diz especialista
A obesidade entre jovens de 18 e 24 anos cresceu 90% em um ano no Brasil, segundo dados da Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas e da organização global de saúde pública Vital Strategies.
Em 2022, 9% das pessoas nessa faixa-etária tinham IMC igual ou maior que 30, o que configura obesidade. Agora, o número saltou pra 17%.
Em entrevista ao VivaBem Hoje, a endocrinologista e metabologista Andressa Heimbecher associou esse aumento à pandemia de covid-19. "Nós já prevíamos que esse aumento aconteceria. Até por causa do comer emocional relacionado à pandemia. Então, estamos começando a ver o que esse período causou na população", disse.
A maior preocupação dos médicos com o ganho de peso, sobretudo entre crianças e adolescentes, é a do desenvolvimento de diabetes tipo 2 e o aumento de outras doenças, como problemas cardíacos ou câncer. Apesar disso, hoje em dia não se é mais trabalhado o conceito de peso ideal, e sim de obesidade controlada.
"Trabalho com um peso que vai deixar meu paciente feliz e ao mesmo tempo reduza os riscos de saúde. Para isso são avaliadas muitas questões como marcadores de câncer, a expessura da carótida", diz Heimbecher.
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